Não dá para fugir do assunto "Michael Jackson", principalmente em um blog de cultura. Pois bem. Nunca fui fãããã de Michael Jackson. Até que curtia as músicas do rei do pop, mas de uma maneira bem descompromissada.
Ontem, quando fiquei sabendo, via twitter, da morte de Michael, não acreditei. Mas a reação foi muito mais desconfiança de jornalista que não acredita de cara em informações da internet do que dificuldade em aceitar o fato.
Depois de confirmada a morte, comentei em casa e twittei sobre o caso, como se fosse apenas mais uma notícia. Porém, à medida que o tempo foi passando, a ficha começou a cair: percebi que alguma coisa havia sido perdida para nunca mais ser recuperada.
Sem querer minimizar a tristeza que os fãs (inúmeros, fervorosos e fiéis) sentem neste momento, ouso dizer que a minha reação talvez ajude a compreender melhor a dimensão da morte do cantor. Porque só alguém com um legado singular como o de Michael para deixar com sua morte uma lacuna mesmo em quem mantinha com ele uma relação que passava a milhas de distância da idolatria.
26 de jun. de 2009
22 de jun. de 2009
Tan-tan-tan-tan
A revista Bravo! lançou este mês um concurso cultural para premiar seus leitores com uma coleção de CDs de música clássica. A pergunta do concurso é: qual a utilização mais criativa da Quinta Sinfonia de Beethoven que você já viu?
Não estou participando do concurso, mas a pergunta me instigou a procurar o que já andaram fazendo com o "tan-tan-tan-tan". Fiz uma busca rápida no YouTube e achei algumas "produções" que podem até não ser as mais criativas, mas valem uma olhada (e escutada), nem que seja por diversão.
Em Portugal, alguém teve a ideia de sincronizar a sinfonia com os movimentos de um político durante um discurso.
Alunos da ECA-USP, em um trabalho para uma disciplina, fizeram uma animação abstrata e usaram a composição como trilha.
Ela virou trilha também de uma edição de imagens de um anime.
Até no Guitar Hero a sinfonia foi parar.
A original também está no YouTube. O vídeo não tem nenhuma "gracinha", claro. Mas vale a pena prestar atenção em alguns enquadramentos estratégicos, que destacam detalhes da orquestra e do maestro em momentos cruciais da sinfonia.
Não estou participando do concurso, mas a pergunta me instigou a procurar o que já andaram fazendo com o "tan-tan-tan-tan". Fiz uma busca rápida no YouTube e achei algumas "produções" que podem até não ser as mais criativas, mas valem uma olhada (e escutada), nem que seja por diversão.
Em Portugal, alguém teve a ideia de sincronizar a sinfonia com os movimentos de um político durante um discurso.
Alunos da ECA-USP, em um trabalho para uma disciplina, fizeram uma animação abstrata e usaram a composição como trilha.
Ela virou trilha também de uma edição de imagens de um anime.
Até no Guitar Hero a sinfonia foi parar.
A original também está no YouTube. O vídeo não tem nenhuma "gracinha", claro. Mas vale a pena prestar atenção em alguns enquadramentos estratégicos, que destacam detalhes da orquestra e do maestro em momentos cruciais da sinfonia.
16 de jun. de 2009
Ontem, hoje e amanhã
A edição deste mês da Revista Trip inspirou-se em uma capa de 1966 da revista Realidade que apontava os novos nomes da música nacional àquela época (estavam lá Chico, Nara, Jair Rodrigues, dentre outros) para fazer o mesmo hoje: fotografia e reportagem apontam nove nomes que estão traçando os novos caminhos da música brasileira.
Leia a reportagem aqui.
8 de jun. de 2009
O Tremendão também
Além de Roberto, o "outro Carlos", o Erasmo, também completa 50 anos de carreira neste ano. Para comemorar, Erasmo lança o disco de inéditas "Erasmo Rock 'n' Roll Carlos", que está disponível na íntegra no MySpace. O perfil do cantor no site, oficial e bem caprichado, também tem galeria de fotos e vídeos, como este do making of do disco.
Making Of "Rock 'N' Roll"
Making Of "Rock 'N' Roll"
6 de jun. de 2009
RC Emoções
Já está à venda nas bancas de todo o país a revista RC Emoções, a primeira revista oficial de Roberto Carlos. A revista faz um parelo entre os 50 anos de carreira do Rei e os respectivos 50 anos de história do Brasil.
Há reportagens que tratam desde o percurso da música no país tendo como ponto de partida a Jovem Guarda, até depoimentos de roqueiros revelando como foram influenciados por Roberto. Outros textos vão mais a fundo na "questão RC", como o de Xico Sá, que analisa a influência do rei no comportamento dos homens, e outro que reúne acadêmicos para explicar o fenômeno do sucesso de Roberto e seus efeitos.
Com tiragem de apenas 100 mil exemplares para um público de milhões de súditos, a revista é publicada pela Editora Glamourama, da jornalista Joyce Pascowitch.
Veja uma prévia da revista aqui.
5 de jun. de 2009
Capas antológicas (e impagáveis)
Quem não acompanha o Blog do Noblat, além de perder a chance de acompanhar como anda o cenário político do país, também fica alheio às ótimas séries temáticas, voltadas para a cultura e a história, que o jornalista cria. Desde maio, Noblat vem fazendo posts sob a etiqueta "Antológicas capas de disco", que mostra capas de LP's que escapam da obviedade que o título da série pode sugerir e que beiram a raridade.
Sensacional.
4 de jun. de 2009
Músicos ou fashionistas?
Liam Gallagher, vocalista do Oasis, lança oficialmente hoje (4) sua grife de roupas, a Pretty Green. São casacos, jeans, calçados e acessórios masculinos. Com uma dose de sinceridade e pouca modéstia, a promessa da marca é a de evocar "o estilo e a arrogância do frontman mais icônico desta geração". Além de dono, Liam também é design e modelo da grife.
O inglês não é o único a fazer algo do tipo. Seja para "expandir os negócios" e ganhar uma graninha, seja para liberar a criatividade ou por simples prazer, outras figuras da música pop se arriscam a colocar o pé no mundo da moda. E assim como na música, tão variados quantos são os sons, são também os estilos das peças que levam a marca dos músicos.
O rapper Snoop Dogg, no melhor estilo gangster, batizou sua linha de roupas de Rich & Infamous. Vende camisas, agasalhos e jeans.
Na ala feminina, Gwen Stefani tem a Harajuku Lovers. Além de camisetas, calças, vestidos e shortinhos, a grife aposta num dos maiores objetos de desejo de nós, mulheres, quando o assunto é moda: sapatos.
Lily Allen também mira em um outro ponto fraco das moças. A Lily Loves tem uma extensa linha de bolsas. Também vende objetos para o lar.
M.I.A tem a Okley by M.I.A. As peças carregam o estilo cosmopolita do trabalho da cantora, com muitas cores e estampas.
Em breve
Amy Winehouse (jóias e roupas), Miley Cyrus (peças básicas), Kanye West (vestidos de festa), Weezer (cobertores com manga, os snuggies, populares nos EUA) e Courtney Love (lingerie) têm projetos para entrar no ramo. A conferir.
Primórdios
Não tem como não falar de música e moda e não se lembrar da história dos Sex Pistols. Muito provavelmente eles foram a primeira banda a ter uma relação bastante estreita com uma grife, ainda que não fossem donos dela.
Malcolm Mclaren, que viria a se tornar empresário da banda, era dono, junto com sua esposa Vivienne Westwood, da Sex, butique que vendia roupas com inspiração no sadomasoquismo e em movimentos artístiscos desenhadas pelo próprio casal.
Interessado pelo visual dos New York Dolls, que certa vez visitaram a loja, Malcolm decidiu criar sua própria banda para imprimir nela o look de suas criações. Chamou frequentadores da própria Sex, rapazes que não sabiam tocar, mas que foram responsáveis por criar um marco na música do século XX, os Sex Pistols. Click! Estava criada a estética punk.
O inglês não é o único a fazer algo do tipo. Seja para "expandir os negócios" e ganhar uma graninha, seja para liberar a criatividade ou por simples prazer, outras figuras da música pop se arriscam a colocar o pé no mundo da moda. E assim como na música, tão variados quantos são os sons, são também os estilos das peças que levam a marca dos músicos.
O rapper Snoop Dogg, no melhor estilo gangster, batizou sua linha de roupas de Rich & Infamous. Vende camisas, agasalhos e jeans.
Na ala feminina, Gwen Stefani tem a Harajuku Lovers. Além de camisetas, calças, vestidos e shortinhos, a grife aposta num dos maiores objetos de desejo de nós, mulheres, quando o assunto é moda: sapatos.
Lily Allen também mira em um outro ponto fraco das moças. A Lily Loves tem uma extensa linha de bolsas. Também vende objetos para o lar.
M.I.A tem a Okley by M.I.A. As peças carregam o estilo cosmopolita do trabalho da cantora, com muitas cores e estampas.
Em breve
Amy Winehouse (jóias e roupas), Miley Cyrus (peças básicas), Kanye West (vestidos de festa), Weezer (cobertores com manga, os snuggies, populares nos EUA) e Courtney Love (lingerie) têm projetos para entrar no ramo. A conferir.
Primórdios
Não tem como não falar de música e moda e não se lembrar da história dos Sex Pistols. Muito provavelmente eles foram a primeira banda a ter uma relação bastante estreita com uma grife, ainda que não fossem donos dela.
Malcolm Mclaren, que viria a se tornar empresário da banda, era dono, junto com sua esposa Vivienne Westwood, da Sex, butique que vendia roupas com inspiração no sadomasoquismo e em movimentos artístiscos desenhadas pelo próprio casal.
Interessado pelo visual dos New York Dolls, que certa vez visitaram a loja, Malcolm decidiu criar sua própria banda para imprimir nela o look de suas criações. Chamou frequentadores da própria Sex, rapazes que não sabiam tocar, mas que foram responsáveis por criar um marco na música do século XX, os Sex Pistols. Click! Estava criada a estética punk.
1 de jun. de 2009
+ Sgt. Pepper's
Dizem por aí que se algo ou alguém é imitado à exaustão é porque essa coisa ou pessoa é realmente interessante. Seguindo esse raciocínio e considerando todo o impacto e representatividade acumulados por "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (veja mais no post abaixo), então é possível concluir que o álbum lançado pelos Beatles num 1º de junho lá em 1967 se tornaria alvo de paródias infindas.
Porém, como reproduzir a sonoridade do disco talvez não seja a coisa mais simples de se fazer, restou aos interessados na imitação, homenagem, ou seja lá o que for, tentar reproduzir a capa do disco, obra do inglês Peter Blake. Prova disso é este link, que reúne incríveis 63 paródias da capa do influente álbum.
Uma prévia das paródias existentes ajuda a ter uma idéia da extensão do fenômeno. Do sertão nordestino ao entretenimento norte-americano, todos querem ter seu momento Sargento Pimenta:
Porém, como reproduzir a sonoridade do disco talvez não seja a coisa mais simples de se fazer, restou aos interessados na imitação, homenagem, ou seja lá o que for, tentar reproduzir a capa do disco, obra do inglês Peter Blake. Prova disso é este link, que reúne incríveis 63 paródias da capa do influente álbum.
Uma prévia das paródias existentes ajuda a ter uma idéia da extensão do fenômeno. Do sertão nordestino ao entretenimento norte-americano, todos querem ter seu momento Sargento Pimenta:
1º de Junho: Sgt. Pepper's
Depois de se enfurnar em um estúdio por pouco mais de quatro meses, o verdadeiro quarteto fantástico - também conhecido como Beatles - lançou em 1º de junho de 1967 o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". O disco inovou na tecnologia de gravação, na concepção artística, na sonoridade da banda e na estética da capa. Pronto, estava feita mais uma revolução na música, mais uma vez pelas mãos dos inglesinhos de Liverpool.
Ouça Sgt. Pepper's aqui e celebre a data.
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