A exibição ontem de O diabo veste Prada, pela Globo, me fez lembrar de The September Issue, documentário que registra os bastidores da edição da Vogue americana de setembro de 2007 e que dá voz a Anna Wintour, editora da revista e inspiração para a personagem Miranda Priestley de "O diabo...". Certamente, uma oportunidade para se comparar mito e realidade.
O documentário estreou em agosto nos EUA, já deu pinta por aqui no Festival do Rio, em setembro, mas ainda não há data para estreia nos cinemas. Estamos no aguardo.
29 de dez. de 2009
22 de dez. de 2009
9 motivos para se lembrar de 2009 - Música
Dando sequência ao apanhado de 2009, os nove episódios para se lembrar da música neste ano.
1)O sucesso de "Você não vale nada, mas eu gosto de você"
Falaram o que todo o mundo um dia quis dizer para alguém. Identificação é a chave do sucesso.
2)Maria Gadú e as duas músicas na trilha de Cinquentinha mais outra na trilha de Viver a Vida
Ou ela é muito boa ou estão tentando nos enfiá-la goela abaixo.
3)Os excessos de Lady Gaga
Deu o que falar. Não tem como ignorar.
4)O sumiço de Belchior
Nada mudou na vida dele, nem na nossa, mas nos divertimos muito com essa história.
5)50 anos de carreira de Roberto Carlos
Vamos comemorar mais?
6)Mano Brown na capa da Rolling Stone
Uma atitude para se refletir a respeito.
7)Rage Against The Machine e a guerrilha virtual para chegar ao número 1 das paradas inglesas
Fúria contra o sistema, literalmente.
8)A saga de Susan Boyle
O conto de fadas está perdurando.
9)A morte de Michael Jackson
Não, eu não me esqueci.
Amanhã: literatura.
1)O sucesso de "Você não vale nada, mas eu gosto de você"
Falaram o que todo o mundo um dia quis dizer para alguém. Identificação é a chave do sucesso.
2)Maria Gadú e as duas músicas na trilha de Cinquentinha mais outra na trilha de Viver a Vida
Ou ela é muito boa ou estão tentando nos enfiá-la goela abaixo.
3)Os excessos de Lady Gaga
Deu o que falar. Não tem como ignorar.
4)O sumiço de Belchior
Nada mudou na vida dele, nem na nossa, mas nos divertimos muito com essa história.
5)50 anos de carreira de Roberto Carlos
Vamos comemorar mais?
6)Mano Brown na capa da Rolling Stone
Uma atitude para se refletir a respeito.
7)Rage Against The Machine e a guerrilha virtual para chegar ao número 1 das paradas inglesas
Fúria contra o sistema, literalmente.
8)A saga de Susan Boyle
O conto de fadas está perdurando.
9)A morte de Michael Jackson
Não, eu não me esqueci.
Amanhã: literatura.
17 de dez. de 2009
Paul is Dead em HQ
Na década de 60, no auge da beatlemania, surgiu um boato de que Paul teria morrido em um acidente de carro e substituído por um sósia. As décadas passaram e o boato virou praticamente uma teoria, amparada por supostas pistas que confirmariam a morte de Paul deixadas pelos outros três beatles em letras de música e capas de disco.
A internet está cheia de material que explora o assunto. Usaram até história em quadrinhos para falar da ida de Paul para o além. O desenhista Rafael Senra abordou a morte de Paul associando-a a uma outra polêmica da história dos Fab Four.
Já Maurício de Sousa chamou a turma do Penadinho para contar a história.
Enjoy it.
A internet está cheia de material que explora o assunto. Usaram até história em quadrinhos para falar da ida de Paul para o além. O desenhista Rafael Senra abordou a morte de Paul associando-a a uma outra polêmica da história dos Fab Four.
Já Maurício de Sousa chamou a turma do Penadinho para contar a história.
Enjoy it.
16 de dez. de 2009
O melhor clique
A editoria de cultura da versão on-line do jornal inglês The Guardian tem um canal ótimo: My Best Shot. A cada 15 dias, um forotógrafo relata como foi o processo de captura daquela que eles consideram ser sua melhor foto. Nesta semana, o fotógrafo Wille Christie conta como, em 1969, na tentativa de registrar o então novo guitarrista dos Rolling Stones Mick Taylor, ele acabou clicando Mick Jagger em um momento de contemplação. Veja o vídeo aqui.
Retratos de Twiggy e Brigitte Bardot também têm seus bastidores revelados.
10 de dez. de 2009
Los Matadores
A minha suspeita já vinha de clipes como "When you were young" e "All these things taht I've done" e o clipe de "Happy Birthday Guadalupe" acabou confirmando: os Killers adoram uma estética latina em seus vídeos. Acho isso ótimo.
16 de nov. de 2009
Deus salve a manteiga
John Lydon (ou Johnny Rotten, ou simplesmentes o vocalista dos Sex Pistols) andou dizendo por aí que a turnê de sua outra banda, PIL, atualmente em curso no Reino Unido, só está sendo possível graças ao cachê que ele ganhou por atuar em um comercial de manteiga - a banda não conseguiu patrocínio para os shows.
Contraditório para um cara que esteve no núcleo do movimento punk? Talvez não. Nada mais espírito "Do it Yourself" do que dar um jeito de bancar o próprio trabalho.
Contraditório para um cara que esteve no núcleo do movimento punk? Talvez não. Nada mais espírito "Do it Yourself" do que dar um jeito de bancar o próprio trabalho.
10 de nov. de 2009
Conhecendo Morrissey e os Smiths
Dois livros que se propõem a destrinchar a obra e o universo de Morissey e dos Smiths:
1) Mozipedia - The Encyclopedia of Morrissey and The Smiths, Simon Goddard
Conjunto de verbetes sobre personalidades, livros, lugares e filmes que influenciaram a formação de Morrissey.
2) Morrissey: The Pageant of His Bleeding Heart, Gavin Hopps
Análise das composições de Morrissey. Chega a comparar as letras à obra de gente como Oscar Wilde - ídolo de Moz, diga-se de passagem.
Ainda não há edição em português dos livros. Para ler, só importando.
Enquanto as obras não são traduzidas, para que fiquem mais baratas, melhor que esperar pela versão nacional é ouvir Smiths. Uma das minhas favoritas:
1) Mozipedia - The Encyclopedia of Morrissey and The Smiths, Simon Goddard
Conjunto de verbetes sobre personalidades, livros, lugares e filmes que influenciaram a formação de Morrissey.
2) Morrissey: The Pageant of His Bleeding Heart, Gavin Hopps
Análise das composições de Morrissey. Chega a comparar as letras à obra de gente como Oscar Wilde - ídolo de Moz, diga-se de passagem.
Ainda não há edição em português dos livros. Para ler, só importando.
Enquanto as obras não são traduzidas, para que fiquem mais baratas, melhor que esperar pela versão nacional é ouvir Smiths. Uma das minhas favoritas:
2 de nov. de 2009
Robbie Williams deu uma dentro
Não sou nem nunca fui fã de Robbie Williams. Mas tenho que admitir que o nome do novo disco dele, que será lançado na próxima segunda (9), é uma sacada das boas: "Reality Killed The Video Star" - A realidade matou o astro do vídeo. Nada mais certo. Em tempos de YouTube, não há mais distinção entre os astros e os comuns. "Gente de verdade" também pode dar pinta de estrela de vídeo clipe e disputar, palmo a palmo, a popularidade com as estrelas. Que o digam, Valmir e Josi e tantos outros por aí...
20 de out. de 2009
Novidades do R.E.M
Na próxima terça-feira (27) chegam às lojas o DVD "This Is Not a Show" e o CD "Live at the Olympia, com o registro ao vivo de 39 canções do R.E.M, gravadas numa série de ensaios abertos em Dublin, na Irlanda, em 2007.
Porém, alguns sortudos dos Estados Unidos, da Áustria e do Brasil (sim!) poderão assistir ao registro em vídeo antes de todo mundo, em sessões especiais nos próximos dias. No Brasil, os felizardos são os paulistas e os gaúchos. Em São Paulo, "This Is Not a Show" será exibido amanhã (21) , no Studio SP. Em Porto Alegre, o documentário terá uma sessão na sexta (23), no Make Up, e no sábado (24), no Complexo Master.
Porém, alguns sortudos dos Estados Unidos, da Áustria e do Brasil (sim!) poderão assistir ao registro em vídeo antes de todo mundo, em sessões especiais nos próximos dias. No Brasil, os felizardos são os paulistas e os gaúchos. Em São Paulo, "This Is Not a Show" será exibido amanhã (21) , no Studio SP. Em Porto Alegre, o documentário terá uma sessão na sexta (23), no Make Up, e no sábado (24), no Complexo Master.
9 de out. de 2009
Billboard Brasil
Chega às bancas na próxima quarta-feira (14) a primeira edição da versão brasileira da Billboard, publicação norte-americana conhecida principalmente pela publicação das paradas de sucesso.
A versão nacional não vai ser diferente e vai trazer, a cada mês, as paradas do Brasil e dos EUA, além, é claro, de conteúdo editorial. O primeiro número terá textos sobre os bastidores da turnê de Roberto Carlos, os 30 anos do punk no Brasil e a fábrica de vinis no Rio.
A promessa é de que os leitores vão encontrar "de tudo" na revista, diz o publisher Antônio Camarotti nesta entrevista.
A Billboard Brasil já está no twitter.
7 de out. de 2009
Yes, nós temos pop!
Já notaram como a Jovem Guarda é muuuito pop?
Gente esperta como o artista plástico Nogueira Lima percebeu isso em 1966 ao fazer essa pintura de Roberto Carlos...
...e Arnaldo Antunes resgata essa percepção agora, no nome, no visual e na sonoridade de seu novo disco, "Iê Iê Iê" (ouça o disco completo aqui).
Gente esperta como o artista plástico Nogueira Lima percebeu isso em 1966 ao fazer essa pintura de Roberto Carlos...
...e Arnaldo Antunes resgata essa percepção agora, no nome, no visual e na sonoridade de seu novo disco, "Iê Iê Iê" (ouça o disco completo aqui).
2 de out. de 2009
Caipirinha Appreciation Society
Caipirinha Appreciation Society (CAS) é um programa sobre música brasileira transmitido pela Open Air Radio da Universidade de Londres e divulgado na internet como podcast.
Produzido por dois jornalistas brasileiros, o CAS existe desde novembro de 2004 e é orientado por um objetivo bem claro: "Brazilian Music Beyond the Clichés" ("Música Brasileira Além dos Clichés"). A ideia dos jornalistas é divulgar música brasileira que não se encaixa no padrão propagado ao redor do mundo (só bossa nova, só samba). O programa também dá destaque para artistas que aparecem pouco nos meios de comunicação. A proposta funciona, pelo menos pra mim: boa parte do playlist é de nomes que antes eu desconhecia. São duas horas (tempo de duração dos programas) de muitas descobertas.
Vá lá e se divirta: cas.podomatic.com
28 de set. de 2009
O mapa das capas de disco
"Album covers map" é um mapa criado a partir do Goggle Maps que indica em que local do mundo foram feitas as fotografias que estampam capas de disco as mais diversas.
O mapa mostra, por exemplo, que a capa do single "Foot of the Mountain", do A-Ha, foi feita aqui no Brasil, mais precisamente na ponte estaiada, em São Paulo. Já a capa de "Combat Rock", do The Clash, foi feita na estrada de Phetchaburi, em Bangkok, na Tailândia.
A iniciativa é da revista britânica The Word, em colaboração com seus leitores e qualquer internauta que queira adicionar um álbum ao mapa.
Vá lá: www.wordmagazine.co.uk/album_atlas
22 de set. de 2009
É o gênero, estúpido!
Que se dane a música. Que se dane o que a letra diz. É o gênero musical - e todos os valores que estão em torno dele - que vai fazer a gente gostar do som, ou não. Bom para pensar, não?
Mais em www.youtube.com/pagodeversions
Mais em www.youtube.com/pagodeversions
15 de set. de 2009
Você é algo assim, é tudo pra mim
Conforme prometi no post de ontem, falo hoje de um estudo que quantificou recorrências de palavras na música brasileira - mais especificamente, as rimas mais usadas pelos compositores. Apesar de ser meio antiguinho o trabalho, vale a pena falar para quem ainda não conhece.
O estudo em questão é "É o amor - Lugares-comuns na música brasileira por suas rimas", trabalho de conclusão de curso feito em 2007 pelo então estudante de jornalismo pela USP Gustavo Martins. Ele analisou 3.073 rimas dentre as músicas brasileiras que estiveram entre as cem mais tocadas nas rádios entre 2001 e 2005 e concluiu: o par "assim/mim" é o preferido na hora de rimar. Nas contas de Gustavo, uma música em cada oito tem a referida rima em seus versos. "Preciso te Amar", do Grupo Revelação, lançada em 2003, serviu de exemplo:
"Vem pra mim
Não faz assim
Dê logo um fim nessa tortura
Nosso romance tem que se eternizar"
A praticidade em usar as duas palavras, por muitas das vezes elas não representarem o foco semântico da composição, e a valorização do indivíduo em relação ao coletivo explicariam a preponderância de composições que focam no "eu".
Na sequência de rimas campeãs de utilização vem "coração/paixão", "dizer/você", "fim/mim", "esquecer/você", "coração/solidão", "ver/você", "amor/dor", "assim/fim", "carinho/sozinho", "coração/mão".
Você de novo
O estudo também contabilizou os verbos mais usados e as palavras mais recorrentes na hora de rimar. No primeiro caso, os que mais se repetem são: amar, encontrar, ver, esquecer e falar. Quanto às palavras, adivinhem só, assim como no caso dos Beatles, "você" está no topo da lista. Em seguida vem coração, amor, mim, assim.
Em homenagem a "você", duas músicas cujos versos fazem pensar nessa relação de obsessão com "você" (uma, inclusive, usa também o par de rimas mais usado no repertório nacional):
Você é algo assim, é tudo pra mim... Ou...
Você não vale nada, mas eu gosto de você!
O estudo em questão é "É o amor - Lugares-comuns na música brasileira por suas rimas", trabalho de conclusão de curso feito em 2007 pelo então estudante de jornalismo pela USP Gustavo Martins. Ele analisou 3.073 rimas dentre as músicas brasileiras que estiveram entre as cem mais tocadas nas rádios entre 2001 e 2005 e concluiu: o par "assim/mim" é o preferido na hora de rimar. Nas contas de Gustavo, uma música em cada oito tem a referida rima em seus versos. "Preciso te Amar", do Grupo Revelação, lançada em 2003, serviu de exemplo:
"Vem pra mim
Não faz assim
Dê logo um fim nessa tortura
Nosso romance tem que se eternizar"
A praticidade em usar as duas palavras, por muitas das vezes elas não representarem o foco semântico da composição, e a valorização do indivíduo em relação ao coletivo explicariam a preponderância de composições que focam no "eu".
Na sequência de rimas campeãs de utilização vem "coração/paixão", "dizer/você", "fim/mim", "esquecer/você", "coração/solidão", "ver/você", "amor/dor", "assim/fim", "carinho/sozinho", "coração/mão".
Você de novo
O estudo também contabilizou os verbos mais usados e as palavras mais recorrentes na hora de rimar. No primeiro caso, os que mais se repetem são: amar, encontrar, ver, esquecer e falar. Quanto às palavras, adivinhem só, assim como no caso dos Beatles, "você" está no topo da lista. Em seguida vem coração, amor, mim, assim.
Em homenagem a "você", duas músicas cujos versos fazem pensar nessa relação de obsessão com "você" (uma, inclusive, usa também o par de rimas mais usado no repertório nacional):
Você é algo assim, é tudo pra mim... Ou...
Você não vale nada, mas eu gosto de você!
14 de set. de 2009
"Você" é preferido dos Beatles
O jornal britânico The Guardian se deu ao trabalho de quantificar, dentre todas as músicas gravadas pelos Beatles, quais as palavras mais usadas pelos Fab Four. O resultado: em meio às 300 letras analisadas, "you" ("você") é a mais recorrente no repertório da Banda, com 2.262 registros. Bem atrás, em segundo lugar, vem "I" ("eu"), com 1.736 registros. "The" (o/a, os/as), "to" (para) e "me" (mim) fecham o top five.
Virando a lista de ponta-cabeça, há uma série de termos usados uma única vez, como Wilson, "velvet" (veludo) e Ukraine (Ucrânia). No meio dessas palavras solitárias, curiosamente está "woman" (mulher). Mesmo tendo falado muito de amor ("love" ocupa o oitavo lugar da lista, com 613 ocorrências), parece que os rapazes de Liverpool dedicavam este sentimento mais às garotas ("girl" aparece 170 vezes). Prefeririam eles as mocinhas às mulheres maduras?
A propósito, a música em que os Beatles usam a palavra mulher é "She's a Woman", lado b do single de "I feel fine".
Veja a lista completa aqui.
Teste
O Guardian também elaborou um teste para o internauta identificar a quais canções pertencem os versos selecionados por eles. Brinque aqui.
Continua
Amanhã, um estudo mais ou menos como este, só que com a música brasileira.
Virando a lista de ponta-cabeça, há uma série de termos usados uma única vez, como Wilson, "velvet" (veludo) e Ukraine (Ucrânia). No meio dessas palavras solitárias, curiosamente está "woman" (mulher). Mesmo tendo falado muito de amor ("love" ocupa o oitavo lugar da lista, com 613 ocorrências), parece que os rapazes de Liverpool dedicavam este sentimento mais às garotas ("girl" aparece 170 vezes). Prefeririam eles as mocinhas às mulheres maduras?
A propósito, a música em que os Beatles usam a palavra mulher é "She's a Woman", lado b do single de "I feel fine".
Veja a lista completa aqui.
Teste
O Guardian também elaborou um teste para o internauta identificar a quais canções pertencem os versos selecionados por eles. Brinque aqui.
Continua
Amanhã, um estudo mais ou menos como este, só que com a música brasileira.
1 de set. de 2009
House cai no samba
O House do título é aquele mesmo que você está pensando: o médico mal humorado, sarcástico e politicamente incorreto protagonista da série que leva seu nome, Dr. House. Nas cenas abaixo, ele chacoalha os quadris, mexe os pés e se rende ao samba.
"Má como??", você pergunta.
É que, na verdade, as imagens são trechos de um filme que Hugh Laurie, intérprete de House, gravou em 2001, chamado "Girl From Rio". Nele, o personagem de Laurie descobre que sua esposa o traía com seu chefe e decide vir para o Rio viver uma aventura. Mas, a essa altura do campeonato, não importa mais quem Laurie interpretava. Laurie é House e House é Laurie.
Olha o House aí gente!!!! (Em plena quadra do Salgueiro)
Neste trecho do filme, House dança ao som de ninguém mais, ninguém menos que Terra Samba.
O que ele achou disso tudo?
Em entrevista à Folha, House, ops, Laurie falou sobre a experiência de (tentar) aprender a sambar para interpretar o personagem. Depois de ter aulas por três semanas com um casal de dançarinos brasileiros, ele chegou à seguinte conclusão:
Ah, nem foi tão ruim assim.
"Má como??", você pergunta.
É que, na verdade, as imagens são trechos de um filme que Hugh Laurie, intérprete de House, gravou em 2001, chamado "Girl From Rio". Nele, o personagem de Laurie descobre que sua esposa o traía com seu chefe e decide vir para o Rio viver uma aventura. Mas, a essa altura do campeonato, não importa mais quem Laurie interpretava. Laurie é House e House é Laurie.
Olha o House aí gente!!!! (Em plena quadra do Salgueiro)
Neste trecho do filme, House dança ao som de ninguém mais, ninguém menos que Terra Samba.
O que ele achou disso tudo?
Em entrevista à Folha, House, ops, Laurie falou sobre a experiência de (tentar) aprender a sambar para interpretar o personagem. Depois de ter aulas por três semanas com um casal de dançarinos brasileiros, ele chegou à seguinte conclusão:
"Se em algum momento você sentir que precisa ser colocado para baixo, precisa reduzir sua confiança física, tente dançar entre dois brasileiros na frente de um espelho. Eles eram duas das pessoas mais bonitas que já vi na vida, e no meio havia aquele homem que parecia estar caindo da escada".
Ah, nem foi tão ruim assim.
31 de ago. de 2009
Falando em manguebeat...
...uma das crias do movimento, o Mombojó, liberou música nova na internet. "Casa Caiada" está disponível para download e na página da banda no MySpace. A faixa vai estar no novo disco do grupo, "Amigo do Tempo", com previsão de lançamento para outubro e que deve trazer outras dez novas músicas.
"Casa Caiada" foi distribuída primeiramente como prêmio da Olimpíada de Jogos e Educação, projeto desenvolvido pela Secretaria de Educação de Pernambuco que utiliza jogos digitais com fins didáticos.
+ Mombojó
Quem se interessar pelo som dos pernambucanos, pode baixar os dois primeiros discos dos caras, Nadadenovo (2004) e Homem-Espuma (2006), direto do site da banda.
Da Lama ao Caos - 15 anos em revolução
Da Lama ao Caos, primeiro disco de Chico Sciene & Nação Zumbi, completa este ano 15 anos de seu lançamento. Não há uma comemoração oficial, mas algumas cidades brasileiras podem ser agraciadas com um show especial, em que a banda toca todas as músicas do disco. Foi o próprio Jorge du Peixe, vocalista da Nação, quem revelou, durante show no último sábado (29), em BH. Ainda não há datas divulgadas, mas, depois de fazer a apresentação comemorativa em Garanhuns (PE), em junho, a banda repete a dose em São Paulo, no próximo dia 18.
Torça para que sua cidade seja escolhida para essa experiência única. Por quê? Abra os ouvidos, abra a mente e escute aqui o disco, na íntegra, para saber a resposta. Para compreender o teor revolucionário da sonoridade dos mangueboys, nem é preciso fazer um esforço de memória e voltar no tempo, para 1994. É tudo muito inovador ainda hoje.
Um aperitivo
A faixa que dá nome ao disco, ao vivo:
EntendaEste programa produzido pela TV Cultura, na íntegra no YouTube, reflete sobre a figura de Chico Science, um dos vários caranguejos com cérebro que tiraram a música brasileira do tédio.
Torça para que sua cidade seja escolhida para essa experiência única. Por quê? Abra os ouvidos, abra a mente e escute aqui o disco, na íntegra, para saber a resposta. Para compreender o teor revolucionário da sonoridade dos mangueboys, nem é preciso fazer um esforço de memória e voltar no tempo, para 1994. É tudo muito inovador ainda hoje.
Um aperitivo
A faixa que dá nome ao disco, ao vivo:
EntendaEste programa produzido pela TV Cultura, na íntegra no YouTube, reflete sobre a figura de Chico Science, um dos vários caranguejos com cérebro que tiraram a música brasileira do tédio.
17 de ago. de 2009
Ainda Woodstock - Os bastidores
Sim, todos sabemos que Woodstock foi um marco na história, que foram 3 dias de muito sexo, drogas, rock 'n' roll, paz, amor, blá blá blá. Para não ir mais a fundo nessa ladainha que todo o mundo já conhece, vamos nos voltar para informação nova que chega sobre o festival, 40 anos depois:
Woodstock, de Peter Fornatele (Editora Agir)
Recém-lançado no Brasil, o livro conta os bastidores do festival, narrados pelo jornalista Peter Fornatele, que conversou com músicos, produtores, jornalistas e público que participaram do evento. O livro é dividido em três partes, uma para cada dia do festival, e 32 capítulos, correspondentes a cada um dos shows que ocorreram. Leia um trecho do livro neste link.
Aconteceu em Woodstock, de Ang Lee
O diretor de Brokeback Mountain também conta nas telas os bastidores do festival a partir da história real de Elliot Tiber, jovem que alugou à época o terreno onde foram feitas as apresentações do festival. O filme estreia lá fora no próximo dia 28, mas só deve chegar ao Brasil em janeiro do ano que vem.
Woodstock, de Peter Fornatele (Editora Agir)
Recém-lançado no Brasil, o livro conta os bastidores do festival, narrados pelo jornalista Peter Fornatele, que conversou com músicos, produtores, jornalistas e público que participaram do evento. O livro é dividido em três partes, uma para cada dia do festival, e 32 capítulos, correspondentes a cada um dos shows que ocorreram. Leia um trecho do livro neste link.
Aconteceu em Woodstock, de Ang Lee
O diretor de Brokeback Mountain também conta nas telas os bastidores do festival a partir da história real de Elliot Tiber, jovem que alugou à época o terreno onde foram feitas as apresentações do festival. O filme estreia lá fora no próximo dia 28, mas só deve chegar ao Brasil em janeiro do ano que vem.
14 de ago. de 2009
14 de agosto: A Batalha do Britpop
Em 14 de agosto de 1995, dois pesos-pesados do rock inglês protagonizaram o que ficou conhecido como "A Batalha do Britpop". Naquele dia, chegaram às lojas os então novos singles de Blur, "Country House", e Oasis, "Roll With It". Num misto de rivalidade, vaidade e marketing, eles decidiram lançar as músicas no mesmo dia para ver quem vendia mais.
Como terminou a história? Antes, escute as músicas e veja qual é a melhor para você.
O Blur ganhou a batalha. Vendeu 274 mil cópias contra 216 mil do Oasis. No saldo geral da guerra, o consenso é de que o Oasis foi o vencedor. Vendeu mais, durou mais tempo, fez sucesso nos EUA, blá blá blá. Mas, na posteridade, as duas bandas serão lembradas. E isso basta para ter vencido o cruel mundopop.
Como terminou a história? Antes, escute as músicas e veja qual é a melhor para você.
O Blur ganhou a batalha. Vendeu 274 mil cópias contra 216 mil do Oasis. No saldo geral da guerra, o consenso é de que o Oasis foi o vencedor. Vendeu mais, durou mais tempo, fez sucesso nos EUA, blá blá blá. Mas, na posteridade, as duas bandas serão lembradas. E isso basta para ter vencido o cruel mundopop.
13 de ago. de 2009
Eles usam Les Paul
Morreu hoje Les Paul, este senhor aí do lado, inventor da guitarra elétrica de corpo sólido e da gravação em multicanais. Batizadas com o nome de seu criador, como se fossem suas filhas, as guitarras Les Paul se consolidaram como umas das mais usadas no mundo da música (talvez só rivalizem com a Fender) e se tornaram as queridinhas de grandes guitarristas que, através delas, nos presentearam com estes sons (clique no nome da música para ouvir):
Jimmy Page e Rock 'n' Roll
Neil Young e Down By The River
Slash e Sweet Child O'Mine
6 de ago. de 2009
300 discos
300 discos é um blog inspirado no livro 300 Discos Importantes da Música Brasileira. O blog indica links onde é possível baixar ou comprar todos os discos listados no livro, inclusive os álbuns adicionais selecionados pelos autores Charles Gavin, Tárik de Souza, Carlos Calado e Arthur Dapieve (cada um fez uma lista individual com 30 discos).
O 300 discos também está no twitter, para te avisar com uma mensagem quando há novidade no blog.
Uma boa maneira de conhecer a música brasileira num sentido mais amplo, já que a lista é abrangente (compila discos lançados entre 1929 e 2007) e democrática (tem de Tom Jobim a Tati Quebra Barraco).
O 300 discos também está no twitter, para te avisar com uma mensagem quando há novidade no blog.
Uma boa maneira de conhecer a música brasileira num sentido mais amplo, já que a lista é abrangente (compila discos lançados entre 1929 e 2007) e democrática (tem de Tom Jobim a Tati Quebra Barraco).
25 de jul. de 2009
Eu já sabia
Em maio fiz um post falando sobre a picaretagem por trás do retorno de bandas com atividades já encerradas. Basicamente, mostrei com exemplos práticos como esse retorno é puro fogo de palha: a banda causa um alvoroço com o anúncio de sua volta, faz uns showzinhos e, tão logo quanto possível, anuncia que vai parar, mais uma vez.
Hoje, lendo notícias, me deparo com esta manchete:
"Vocalista do Blur descarta retorno definitivo do grupo"
Sem contar que, semanas atrás , tinha lido isto aqui:
"New Kids on the Block cancelam turnê internacional de retorno"
Pois é...Eu já sabia.
Hoje, lendo notícias, me deparo com esta manchete:
"Vocalista do Blur descarta retorno definitivo do grupo"
Sem contar que, semanas atrás , tinha lido isto aqui:
"New Kids on the Block cancelam turnê internacional de retorno"
Pois é...Eu já sabia.
Brit disco samba
Ontem fiz um post listando os clipes novos lançados esta semana. Sinto-me obrigada a dar continuidade a ele depois de descobrir, há alguns minutos, que o Friendly Fires também lançou clipe novo esta semana (mais precisamente, ontem), o da música "Kiss of Life".
Por que vale a inclusão deles na lista, mesmo que "atrasada"? Porque esses britânicos declaradamente fãs de samba, calypso e outros ritmos latinos são um exemplo de que como somar/incluir pode ser mais interessante que subtrair/excluir.
A propósito, o Friendly Fires vem ao Brasil em agosto para dois shows, um no Rio (15) e outro em São Paulo (17).
Por que vale a inclusão deles na lista, mesmo que "atrasada"? Porque esses britânicos declaradamente fãs de samba, calypso e outros ritmos latinos são um exemplo de que como somar/incluir pode ser mais interessante que subtrair/excluir.
"Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente."
A propósito, o Friendly Fires vem ao Brasil em agosto para dois shows, um no Rio (15) e outro em São Paulo (17).
24 de jul. de 2009
3 clipes
Para os pops de plantão, este blog reúne num só post três clipes lançados esta semana:
- Coldplay, Strawberry Swing
- Mallu Magalhães, Vanguart
- U2, I'll Go Crazy if I don't Go Crazy Tonight
Curiosamente, os três usam técnicas de animação.
- Coldplay, Strawberry Swing
- Mallu Magalhães, Vanguart
- U2, I'll Go Crazy if I don't Go Crazy Tonight
Curiosamente, os três usam técnicas de animação.
20 de jul. de 2009
Beatle$
Os Beatles são os maiores da história do pop e ponto - não há o que discutir. Mas, vez ou outra, é bom dar uma reforçada nisso. E é o que vai acontecer na cabalística data de 09/09/2009. Neste dia, uma operação grandiosa vai inundar as lojas com uma enxurrada de novos produtos dos Fab Four, encabeçados pelo lançamento do game The Beatles: Rock Band.
Como nada neste mundo escapa das garras do capitalismo, nem a grandiosidade dos rapazes de Liverpool, toda essa farra vai custar caro. Muito caro. Veja na lista abaixo o preço de cada lançamento, já em pré-venda na internet:
Total da conta
U$604,93 ou R$1.161,43 (na cotação de 17/07, com o dólar a R$1,92). A conta considerou a caixa dos CD's remasterizados em estéreo. Se a opção for pela outra, o valor cai U$32 ou R$61,44.
Curioso. Outro dia ouvi falarem por aí que o mundo está em crise...
Como nada neste mundo escapa das garras do capitalismo, nem a grandiosidade dos rapazes de Liverpool, toda essa farra vai custar caro. Muito caro. Veja na lista abaixo o preço de cada lançamento, já em pré-venda na internet:
The Beatles: Rock Band
A grande estrela da festa sai por U$56,99 se for comprado só o software do jogo. Os instrumentos avulsos custam U$99,99 cada. O pacote completo sai por U$249,99.
The Beatles Mono Box Set
A caixa com todos os álbuns remasterizados (exceto Yellow Submarine, Abbey Road e Let It Be, que foram gravados em estéreo) e guardados em capas que lembram mini LP's custa U$239,99.
The Beatles Stereo Box Set
A caixa com os 13 álbuns de estúdio, mais o Past Masters e um mini-documentário sobre a produção de cada um dos discos sai por U$207,99. Vendidos separadamente, cada álbum sai por U$12,99, exceto o White Album (U$17,99) e o Past Masters (U$18,99).
Box of Vision
Uma caixa especial para guardar os CD's remasterizados. Vem acompanhada de um livro de 200 páginas com informações sobre a arte das capas de cada um dos discos da banda e de um catálogo com as letras de todas as músicas e outras informações sobre a discografia da banda. U$80.
Trivial Pursuit The Beatles
Jogo de perguntas e respostas sobre a história da banda. U$34,95.Total da conta
U$604,93 ou R$1.161,43 (na cotação de 17/07, com o dólar a R$1,92). A conta considerou a caixa dos CD's remasterizados em estéreo. Se a opção for pela outra, o valor cai U$32 ou R$61,44.
Curioso. Outro dia ouvi falarem por aí que o mundo está em crise...
16 de jul. de 2009
Para ficar de olho
Duas novidades que chegam aos cinemas do exterior, mas que merecem a torcida para que passem por aqui tão logo quanto possível:
1)Beyond Ipanema: Ondas brasileiras na música global
Documentário do jornalista Guto Barra e do produtor Béco Dranoff que relata os vários momentos de (re)descoberta da música brasileira mundo afora, de Carmen Miranda ao funk carioca. Caetano, Gil, Seu Jorge, David Byrne, M.I.A, Devendra Banhart e outros mais dão as caras no filme.
O longa estreia nesta sexta (17) na Premiere Brazil, mostra de cinema brasileiro que ocorre todos os anos no Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York.
Mais detalhes sobre o filme no site do Streaming Movies Right.
2)Live Music
Produção típica desses tempos modernos, o curta de animação foi feito de forma colaborativa via internet. Animadores de todo o mundo criaram direto de seus computadores cenas para o filme e os internautas votaram nas melhores pelo Facebook.
A soma das contribuições de 51 pessoas resultou na história de amor entre Riff, uma guitarra, e Vanessa, um violino, que vivem juntos em uma loja de música. O guitarrista Steve Vai e a violinista Ann Marie Calhoun assinam a trilha sonora.
O curta deve ser exibido pela primeira vez em 20 de novembro, antes da estreia de Planet 51, nova animação da Sony.
Enquanto o filme não é finalizado, é possível acompanhar parte de sua produção neste link. Há vários vídeos de bastidores, como um em que Steve e Vanessa tocam juntos um dos temas do curta, "Somoke on the Water" do Deep Purple.
1)Beyond Ipanema: Ondas brasileiras na música global
Documentário do jornalista Guto Barra e do produtor Béco Dranoff que relata os vários momentos de (re)descoberta da música brasileira mundo afora, de Carmen Miranda ao funk carioca. Caetano, Gil, Seu Jorge, David Byrne, M.I.A, Devendra Banhart e outros mais dão as caras no filme.
O longa estreia nesta sexta (17) na Premiere Brazil, mostra de cinema brasileiro que ocorre todos os anos no Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York.
Mais detalhes sobre o filme no site do Streaming Movies Right.
2)Live Music
Produção típica desses tempos modernos, o curta de animação foi feito de forma colaborativa via internet. Animadores de todo o mundo criaram direto de seus computadores cenas para o filme e os internautas votaram nas melhores pelo Facebook.
A soma das contribuições de 51 pessoas resultou na história de amor entre Riff, uma guitarra, e Vanessa, um violino, que vivem juntos em uma loja de música. O guitarrista Steve Vai e a violinista Ann Marie Calhoun assinam a trilha sonora.
O curta deve ser exibido pela primeira vez em 20 de novembro, antes da estreia de Planet 51, nova animação da Sony.
Enquanto o filme não é finalizado, é possível acompanhar parte de sua produção neste link. Há vários vídeos de bastidores, como um em que Steve e Vanessa tocam juntos um dos temas do curta, "Somoke on the Water" do Deep Purple.
15 de jul. de 2009
15 de julho: Dia do Homem
Acredite, assim como a mulher, o homem tem um dia para ser homenageado: hoje, 15 de julho. Os sites me contam que o Dia do Homem foi criado a partir de uma proposta do ex-presidente russo Mikhail Gorbachev.
Para celebrar a data, vamos ouvir e ver "Homem com H", na voz de Ney Matogrosso. Pela combinação entre letra e intérprete, a música coloca a masculinidade de pernas pro ar, o que, por sinal, é uma marca dos dias de hoje.
Claro, a indicação da música também não deixa de ser um pretexto para ver Ney em ação.
Para celebrar a data, vamos ouvir e ver "Homem com H", na voz de Ney Matogrosso. Pela combinação entre letra e intérprete, a música coloca a masculinidade de pernas pro ar, o que, por sinal, é uma marca dos dias de hoje.
Claro, a indicação da música também não deixa de ser um pretexto para ver Ney em ação.
13 de jul. de 2009
Elvis, rei de todos os rocks
Aproveitando ainda o Dia do Rock, fica a dica de um achado hilário relacionado à data: um cover de Elvis que só faz versões de outros artistas, desde que eles já tenham morrido. O nome da figura é James Brown (!!!) e o nome artístico é, humilde e despretenciosamente, The King. Sob este pseudônimo, ele lançou em 1999 o álbum The Gravelands, com versões para hits de Bob Marley, Jimi Hendrix e outros mais. Abaixo, algumas pérolas:
Come As You Are, do Nirvana, em homenagem a Kurt Cobain
Whole Lotta Rosie, do AC/DC, em homenagem a Bon Scott
Veja também as versões que The King fez para Whiskey in The Jar, do Thin Lizzy, e Love Will Tears Apart, do Joy Division.
Come As You Are, do Nirvana, em homenagem a Kurt Cobain
Whole Lotta Rosie, do AC/DC, em homenagem a Bon Scott
Veja também as versões que The King fez para Whiskey in The Jar, do Thin Lizzy, e Love Will Tears Apart, do Joy Division.
13 de julho: Dia do Rock
No dia em que este fenômeno histórico chamado rock'n'roll é celebrado, este blog dá destaque para um vídeo que mostra que décadas (sim, décadas!) antes dos acordes de Little Richard e do rebolado de Elvis já tinha gente ajudando a gerar o que viria a ser conhecido, a partir dos anos 50, como rock. Os registros indicam que nos anos de 1910 e 1920 já se falava em rock. Ou seja, estamos diante de um senhor centenário. Portanto, respeito!
10 de jul. de 2009
No embalo do Rei
Para entrar no clima do show que Roberto Carlos faz amanhã no Maracanã, como parte das celebrações de seus 50 anos de carreira, o G1 fez uma lista das 15 canções essenciais da obra de RC. Reproduzo a lista aqui, só que com um bônus: clique no nome da música para ouví-la. Selecionei versões feitas por nomes de várias vertentes da música brasileira, o que dá uma dimensão da realeza de Roberto.
“Parei na contramão” (1963), na voz de Os Vips
“É proibido fumar” (1964), na voz de Samuel Rosa
“Quero que vá tudo pro inferno” (1965), na voz de Nara Leão
“Namoradinha de um amigo meu” (1966), na voz deJoão Penca e seus Miquinhos Amestrados
“Se você pensa” (1968), na voz de Gal Costa
“Não vou ficar” (1969), na voz de Tim Maia
“Todos estão surdos” (1971), na voz de Chico Science e Nação Zumbi
“Você não serve pra mim” (1967), na voz de Nasi
"Eu te amo, te amo, te amo" (1968), na voz de Marisa Monte
“Como dois e dois” (1971), na voz de Caetano Veloso
“As curvas da estrada de Santos” (1969), na voz de Elis Regina
“Sua estupidez” (1969), na voz de Paulo Miklos
“Detalhes” (1971), na voz de Erasmo Carlos
“As canções que você fez pra mim” (1968), na voz de Maria Bethânia
“Amigo” (1977), na voz de Leonardo
“Parei na contramão” (1963), na voz de Os Vips
“É proibido fumar” (1964), na voz de Samuel Rosa
“Quero que vá tudo pro inferno” (1965), na voz de Nara Leão
“Namoradinha de um amigo meu” (1966), na voz deJoão Penca e seus Miquinhos Amestrados
“Se você pensa” (1968), na voz de Gal Costa
“Não vou ficar” (1969), na voz de Tim Maia
“Todos estão surdos” (1971), na voz de Chico Science e Nação Zumbi
“Você não serve pra mim” (1967), na voz de Nasi
"Eu te amo, te amo, te amo" (1968), na voz de Marisa Monte
“Como dois e dois” (1971), na voz de Caetano Veloso
“As curvas da estrada de Santos” (1969), na voz de Elis Regina
“Sua estupidez” (1969), na voz de Paulo Miklos
“Detalhes” (1971), na voz de Erasmo Carlos
“As canções que você fez pra mim” (1968), na voz de Maria Bethânia
“Amigo” (1977), na voz de Leonardo
9 de jul. de 2009
Questão de gosto?
Ótimo texto do sempre inteligente Pedro Alexandre Sanches na Revista Cult deste mês dá uma cutucada em todos nós ao tratar das razões que nos levam a gostar, ou não, de determinado artista ou música. Vale muito a pena ler o texto todo (disponível aqui) para entender o raciocínio dele, mas seleciono um trecho que sintetiza o argumento.
Apreciação estética está lá atrás em nossas listas de prioridades - não raro enchemos a boca para miar que não ouvimos e não gostamos deste ou daquele "cafona". Não, os regentes de nossos "gostos" e "sensibilidades" musicais são mesmo os nossos preconceitos - sobre cor da pele, status social, sexo, orientação sexual, escolaridade ou o que for. A estética, coitada, é o bode expiatório que paga todo o pato.Para refletir, o que sempre faz bem.
8 de jul. de 2009
Ronaldo ou Michael?
A Rolling Stone Brasil deste mês circula com duas capas: uma com Ronaldo e outra com Michael Jackson. Dentro da revista, um perfil do jogador de futebol e um especial de 21 páginas em homenagem ao rei do pop.
4 de jul. de 2009
Legal!
Tem coisas que, de tão toscas, chegam a ser legais. Esse é o caso do novo clipe do Franz Ferdinand, "Can't stop feeling". O vídeo brinca com a continuidade e descontinuidade dos planos, com cortes e montagem com jeitão bem anos 80 (reforçado pelas batidas da música). Um barato de se ver e ouvir.
1 de jul. de 2009
Começou
O U2 fez ontem (30) em Barcelona o show de estreia da 360º Tour, excursão do álbum No Line on the Horizon. 90 mil pessoas viram os quatro irlandeses se apresentar em um palco circular, coberto por uma estrutura cujo formato faz lembrar as garras de sabe-se lá que tipo de criatura - não por acaso, a criação foi batizada de the claw = a garra. Pelo visto, as turnês anteriores (Zoo TV, Pop Mart, Vertigo) não foram suficientes para a banda esgotar as possibilidades de parafernália criativa para a estrutura de palco.
A banda tem shows agendados até outubro, na Europa, nos EUA e no Canadá. Brasil, por enquanto, só no "modo de espera".
A banda tem shows agendados até outubro, na Europa, nos EUA e no Canadá. Brasil, por enquanto, só no "modo de espera".
26 de jun. de 2009
Quando a ficha caiu
Não dá para fugir do assunto "Michael Jackson", principalmente em um blog de cultura. Pois bem. Nunca fui fãããã de Michael Jackson. Até que curtia as músicas do rei do pop, mas de uma maneira bem descompromissada.
Ontem, quando fiquei sabendo, via twitter, da morte de Michael, não acreditei. Mas a reação foi muito mais desconfiança de jornalista que não acredita de cara em informações da internet do que dificuldade em aceitar o fato.
Depois de confirmada a morte, comentei em casa e twittei sobre o caso, como se fosse apenas mais uma notícia. Porém, à medida que o tempo foi passando, a ficha começou a cair: percebi que alguma coisa havia sido perdida para nunca mais ser recuperada.
Sem querer minimizar a tristeza que os fãs (inúmeros, fervorosos e fiéis) sentem neste momento, ouso dizer que a minha reação talvez ajude a compreender melhor a dimensão da morte do cantor. Porque só alguém com um legado singular como o de Michael para deixar com sua morte uma lacuna mesmo em quem mantinha com ele uma relação que passava a milhas de distância da idolatria.
Ontem, quando fiquei sabendo, via twitter, da morte de Michael, não acreditei. Mas a reação foi muito mais desconfiança de jornalista que não acredita de cara em informações da internet do que dificuldade em aceitar o fato.
Depois de confirmada a morte, comentei em casa e twittei sobre o caso, como se fosse apenas mais uma notícia. Porém, à medida que o tempo foi passando, a ficha começou a cair: percebi que alguma coisa havia sido perdida para nunca mais ser recuperada.
Sem querer minimizar a tristeza que os fãs (inúmeros, fervorosos e fiéis) sentem neste momento, ouso dizer que a minha reação talvez ajude a compreender melhor a dimensão da morte do cantor. Porque só alguém com um legado singular como o de Michael para deixar com sua morte uma lacuna mesmo em quem mantinha com ele uma relação que passava a milhas de distância da idolatria.
22 de jun. de 2009
Tan-tan-tan-tan
A revista Bravo! lançou este mês um concurso cultural para premiar seus leitores com uma coleção de CDs de música clássica. A pergunta do concurso é: qual a utilização mais criativa da Quinta Sinfonia de Beethoven que você já viu?
Não estou participando do concurso, mas a pergunta me instigou a procurar o que já andaram fazendo com o "tan-tan-tan-tan". Fiz uma busca rápida no YouTube e achei algumas "produções" que podem até não ser as mais criativas, mas valem uma olhada (e escutada), nem que seja por diversão.
Em Portugal, alguém teve a ideia de sincronizar a sinfonia com os movimentos de um político durante um discurso.
Alunos da ECA-USP, em um trabalho para uma disciplina, fizeram uma animação abstrata e usaram a composição como trilha.
Ela virou trilha também de uma edição de imagens de um anime.
Até no Guitar Hero a sinfonia foi parar.
A original também está no YouTube. O vídeo não tem nenhuma "gracinha", claro. Mas vale a pena prestar atenção em alguns enquadramentos estratégicos, que destacam detalhes da orquestra e do maestro em momentos cruciais da sinfonia.
Não estou participando do concurso, mas a pergunta me instigou a procurar o que já andaram fazendo com o "tan-tan-tan-tan". Fiz uma busca rápida no YouTube e achei algumas "produções" que podem até não ser as mais criativas, mas valem uma olhada (e escutada), nem que seja por diversão.
Em Portugal, alguém teve a ideia de sincronizar a sinfonia com os movimentos de um político durante um discurso.
Alunos da ECA-USP, em um trabalho para uma disciplina, fizeram uma animação abstrata e usaram a composição como trilha.
Ela virou trilha também de uma edição de imagens de um anime.
Até no Guitar Hero a sinfonia foi parar.
A original também está no YouTube. O vídeo não tem nenhuma "gracinha", claro. Mas vale a pena prestar atenção em alguns enquadramentos estratégicos, que destacam detalhes da orquestra e do maestro em momentos cruciais da sinfonia.
16 de jun. de 2009
Ontem, hoje e amanhã
A edição deste mês da Revista Trip inspirou-se em uma capa de 1966 da revista Realidade que apontava os novos nomes da música nacional àquela época (estavam lá Chico, Nara, Jair Rodrigues, dentre outros) para fazer o mesmo hoje: fotografia e reportagem apontam nove nomes que estão traçando os novos caminhos da música brasileira.
Leia a reportagem aqui.
8 de jun. de 2009
O Tremendão também
Além de Roberto, o "outro Carlos", o Erasmo, também completa 50 anos de carreira neste ano. Para comemorar, Erasmo lança o disco de inéditas "Erasmo Rock 'n' Roll Carlos", que está disponível na íntegra no MySpace. O perfil do cantor no site, oficial e bem caprichado, também tem galeria de fotos e vídeos, como este do making of do disco.
Making Of "Rock 'N' Roll"
Making Of "Rock 'N' Roll"
6 de jun. de 2009
RC Emoções
Já está à venda nas bancas de todo o país a revista RC Emoções, a primeira revista oficial de Roberto Carlos. A revista faz um parelo entre os 50 anos de carreira do Rei e os respectivos 50 anos de história do Brasil.
Há reportagens que tratam desde o percurso da música no país tendo como ponto de partida a Jovem Guarda, até depoimentos de roqueiros revelando como foram influenciados por Roberto. Outros textos vão mais a fundo na "questão RC", como o de Xico Sá, que analisa a influência do rei no comportamento dos homens, e outro que reúne acadêmicos para explicar o fenômeno do sucesso de Roberto e seus efeitos.
Com tiragem de apenas 100 mil exemplares para um público de milhões de súditos, a revista é publicada pela Editora Glamourama, da jornalista Joyce Pascowitch.
Veja uma prévia da revista aqui.
5 de jun. de 2009
Capas antológicas (e impagáveis)
Quem não acompanha o Blog do Noblat, além de perder a chance de acompanhar como anda o cenário político do país, também fica alheio às ótimas séries temáticas, voltadas para a cultura e a história, que o jornalista cria. Desde maio, Noblat vem fazendo posts sob a etiqueta "Antológicas capas de disco", que mostra capas de LP's que escapam da obviedade que o título da série pode sugerir e que beiram a raridade.
Sensacional.
4 de jun. de 2009
Músicos ou fashionistas?
Liam Gallagher, vocalista do Oasis, lança oficialmente hoje (4) sua grife de roupas, a Pretty Green. São casacos, jeans, calçados e acessórios masculinos. Com uma dose de sinceridade e pouca modéstia, a promessa da marca é a de evocar "o estilo e a arrogância do frontman mais icônico desta geração". Além de dono, Liam também é design e modelo da grife.
O inglês não é o único a fazer algo do tipo. Seja para "expandir os negócios" e ganhar uma graninha, seja para liberar a criatividade ou por simples prazer, outras figuras da música pop se arriscam a colocar o pé no mundo da moda. E assim como na música, tão variados quantos são os sons, são também os estilos das peças que levam a marca dos músicos.
O rapper Snoop Dogg, no melhor estilo gangster, batizou sua linha de roupas de Rich & Infamous. Vende camisas, agasalhos e jeans.
Na ala feminina, Gwen Stefani tem a Harajuku Lovers. Além de camisetas, calças, vestidos e shortinhos, a grife aposta num dos maiores objetos de desejo de nós, mulheres, quando o assunto é moda: sapatos.
Lily Allen também mira em um outro ponto fraco das moças. A Lily Loves tem uma extensa linha de bolsas. Também vende objetos para o lar.
M.I.A tem a Okley by M.I.A. As peças carregam o estilo cosmopolita do trabalho da cantora, com muitas cores e estampas.
Em breve
Amy Winehouse (jóias e roupas), Miley Cyrus (peças básicas), Kanye West (vestidos de festa), Weezer (cobertores com manga, os snuggies, populares nos EUA) e Courtney Love (lingerie) têm projetos para entrar no ramo. A conferir.
Primórdios
Não tem como não falar de música e moda e não se lembrar da história dos Sex Pistols. Muito provavelmente eles foram a primeira banda a ter uma relação bastante estreita com uma grife, ainda que não fossem donos dela.
Malcolm Mclaren, que viria a se tornar empresário da banda, era dono, junto com sua esposa Vivienne Westwood, da Sex, butique que vendia roupas com inspiração no sadomasoquismo e em movimentos artístiscos desenhadas pelo próprio casal.
Interessado pelo visual dos New York Dolls, que certa vez visitaram a loja, Malcolm decidiu criar sua própria banda para imprimir nela o look de suas criações. Chamou frequentadores da própria Sex, rapazes que não sabiam tocar, mas que foram responsáveis por criar um marco na música do século XX, os Sex Pistols. Click! Estava criada a estética punk.
O inglês não é o único a fazer algo do tipo. Seja para "expandir os negócios" e ganhar uma graninha, seja para liberar a criatividade ou por simples prazer, outras figuras da música pop se arriscam a colocar o pé no mundo da moda. E assim como na música, tão variados quantos são os sons, são também os estilos das peças que levam a marca dos músicos.
O rapper Snoop Dogg, no melhor estilo gangster, batizou sua linha de roupas de Rich & Infamous. Vende camisas, agasalhos e jeans.
Na ala feminina, Gwen Stefani tem a Harajuku Lovers. Além de camisetas, calças, vestidos e shortinhos, a grife aposta num dos maiores objetos de desejo de nós, mulheres, quando o assunto é moda: sapatos.
Lily Allen também mira em um outro ponto fraco das moças. A Lily Loves tem uma extensa linha de bolsas. Também vende objetos para o lar.
M.I.A tem a Okley by M.I.A. As peças carregam o estilo cosmopolita do trabalho da cantora, com muitas cores e estampas.
Em breve
Amy Winehouse (jóias e roupas), Miley Cyrus (peças básicas), Kanye West (vestidos de festa), Weezer (cobertores com manga, os snuggies, populares nos EUA) e Courtney Love (lingerie) têm projetos para entrar no ramo. A conferir.
Primórdios
Não tem como não falar de música e moda e não se lembrar da história dos Sex Pistols. Muito provavelmente eles foram a primeira banda a ter uma relação bastante estreita com uma grife, ainda que não fossem donos dela.
Malcolm Mclaren, que viria a se tornar empresário da banda, era dono, junto com sua esposa Vivienne Westwood, da Sex, butique que vendia roupas com inspiração no sadomasoquismo e em movimentos artístiscos desenhadas pelo próprio casal.
Interessado pelo visual dos New York Dolls, que certa vez visitaram a loja, Malcolm decidiu criar sua própria banda para imprimir nela o look de suas criações. Chamou frequentadores da própria Sex, rapazes que não sabiam tocar, mas que foram responsáveis por criar um marco na música do século XX, os Sex Pistols. Click! Estava criada a estética punk.
1 de jun. de 2009
+ Sgt. Pepper's
Dizem por aí que se algo ou alguém é imitado à exaustão é porque essa coisa ou pessoa é realmente interessante. Seguindo esse raciocínio e considerando todo o impacto e representatividade acumulados por "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (veja mais no post abaixo), então é possível concluir que o álbum lançado pelos Beatles num 1º de junho lá em 1967 se tornaria alvo de paródias infindas.
Porém, como reproduzir a sonoridade do disco talvez não seja a coisa mais simples de se fazer, restou aos interessados na imitação, homenagem, ou seja lá o que for, tentar reproduzir a capa do disco, obra do inglês Peter Blake. Prova disso é este link, que reúne incríveis 63 paródias da capa do influente álbum.
Uma prévia das paródias existentes ajuda a ter uma idéia da extensão do fenômeno. Do sertão nordestino ao entretenimento norte-americano, todos querem ter seu momento Sargento Pimenta:
Porém, como reproduzir a sonoridade do disco talvez não seja a coisa mais simples de se fazer, restou aos interessados na imitação, homenagem, ou seja lá o que for, tentar reproduzir a capa do disco, obra do inglês Peter Blake. Prova disso é este link, que reúne incríveis 63 paródias da capa do influente álbum.
Uma prévia das paródias existentes ajuda a ter uma idéia da extensão do fenômeno. Do sertão nordestino ao entretenimento norte-americano, todos querem ter seu momento Sargento Pimenta:
1º de Junho: Sgt. Pepper's
Depois de se enfurnar em um estúdio por pouco mais de quatro meses, o verdadeiro quarteto fantástico - também conhecido como Beatles - lançou em 1º de junho de 1967 o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". O disco inovou na tecnologia de gravação, na concepção artística, na sonoridade da banda e na estética da capa. Pronto, estava feita mais uma revolução na música, mais uma vez pelas mãos dos inglesinhos de Liverpool.
Ouça Sgt. Pepper's aqui e celebre a data.
28 de mai. de 2009
A picaretagem é pop
Já está virando clichê no mundo da música o retorno de bandas com atividades encerradas. Considerando só este ano, a lista da "volta dos que não foram" é longa e variada. Vejamos: começando lá atrás, na década de 60, temos os Kinks representado os tempos áureos do rock. Dos anos 80 volta o Roxette e suas baladas de FM. Faith no More, Blur e Sugar Ray formam o time dos anos 90. Da virada da década, voltam Blink 182, Limp Bizkit, Creed e Jenifer Love Hewit, cantora-atriz de verões passados. Até o Libertines, cria dos anos 2000 e que mal teve tempo de terminar - pelo menos comparando com as outras bandas citadas - diz também que vai voltar.
Mas se fosse só clichê ainda estava bom. O problema é que a prática já está tomando o caminho da picaretagem também. É feito o maior alarde em cima do retorno de um determinado grupo, ele faz uns showzinhos básicos, coloca um dinheirinho no bolso para garantir a aposentadoria e ponto final. Fogo de palha puro. Relembre alguns casos e veja se essas bandas não poderiam fazer parte do catálogo da gravadora fictícia da imagem acima (se elas gravassem discos, claro):
Spice Girls
Terminou em: 2001
Voltou em: 2007
Resultado: depois de pouco mais de dois meses em turnê, o grupo cancelou o restante dos shows alegando motivos familiares. Fãs da Argentina, China, Austrália e África do Sul - países onde as Spice Girls tinham shows previstos - ficaram chupando dedo.
The Police
Terminou em: 1985
Voltou em: 2007
Resultado: fez turnê mundial que durou pouco mais de um ano, entre 2007 e 2008 e nada mais. Os shows de 2007 garantiram à banda a turnê mais rentável naquele ano, com o faturamento de U$131,9 milhões, quase o dobro do segundo colocado, o cantor country Kenny Chesney.
Led Zeppelin
Terminou em: 1980
Voltou em: 2007
Resultado: fez apresentação única em dezembro de 2007. Em janeiro deste ano, o empresário de Jimmy Page disse à rádio BBC que a banda voltaria pra valer, com disco novo e tudo. Dois dias depois, desmentiu tudo.
Smashing Pumpkins
Terminou em: 2000
Voltou em: 2007
Resultado: fez shows e lançou um disco, Zeitgeist. No momento, procura um novo baterista e não tem datas de shows marcadas.
Saldo: de quatro bandas que retornaram, três "acabaram de novo" e uma está, digamos, mais ou menos na ativa. Maravilha! Se é possível aprender alguma coisa com o passado, temos uma lição.
Para terminar e refletir
Em 1996, quando essa história de voltar à ativa não era um fenômeno, os Sex Pistols fizeram uma turnê de reunião. Batizaram-na de "Filthy Lucre" - Lucro Imundo. Foram achincalhados, acusados de trair o movimento punk. Só esqueceram de dizer que eles foram sinceros.
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