Pra variar, o Mineirinho melou a acústica. Mesmo da pista premium, a voz de Axl ficou inaudível em alguns momentos.
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A pirotecnia impressionou na abertura do show e faz todo o sentido para uma banda com a história do Guns. Mas explodir fogos e acionar lança chamas em 3, 4, 5, 6 músicas é muito over. Isso é coisa de show da Cher.
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"Chinese Democracy", a música, é muito melhor ao vivo que no disco.
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Faltou uma baladona estilo "Good Times" pra cantar com os displays dos celulares acesos. Onde foram parar "Patience" e "Don't Cry"?
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"Welcome To The Jungle" estraçalhou minha garganta.
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A guitarra do DJ Ashba é puro glamour.
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Sabe a expressão "pingando de suor"? Axl é a personificação extrema dela.
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A cada solo de guitarra, eu pensava: "Slash, onde estás tu?"
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Apesar de todos os pesares que o Guns acumulou desde que a formação clássica se separou, ouvir "Mr. Brownstone", "You Could Be Mine" e outros clássicos ao vivo é impagável. Lamento por quem não foi.
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O show de abertura de Sebastian Bach me surpreendeu tanto que também merece uma sessão de flashes.
Aos 42 anos, Sebastian não tem mais a babyface dos anos 90, mas, magérrimo, segura muito bem a calça de couro apertadinha.
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Magérrima, na verdade, é a banda toda. Parece o Black Crowes.
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Clichê pouco é bobagem. Sebastian cuspiu jatos d'água no público, disse que amava BH e se esforçou para dizer muitas frases em português. Fofo.
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Com tanta simpatia, Sebastian virou quase um brasileiro. Pelo menos era o que indicava a camisa que usou uma parte do show: amarela, com as inscrições "Brasil" e "Tião" (apelido para Sebastião, versão abrasileirada de seu nome). Viva Tião!
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