Tem videocast novo e muito bacana na área: é o Compacto, produzido pelo Petrobrás, notória financiadora de projetos culturais no país. Semanalmente, o Compacto vai apresentar séries temáticas que abordam a diversidade da cultura brasileira em sua forma atual.
O foco da primeira série, com 13 programas, é a música. Neles, dois músicos de diferentes regiões e estilos musicais do país, que representam a nova música popular brasileira, se encontram, batem um papo sobre suas trajetórias e tocam um som. A dupla Siba (Siba e a Fuloresta) e Fernando Catatau (Cidadão Instigado) inaugura a série.
Após o fim dos programas musicais, o Compacto vai tratar de outros áreas que têm apoio da Petrobrás, como cinema e cultura digital.
O Compacto pode ser acompanhado no blog, no YouTube e/ou no Twitter.
30 de jun. de 2010
28 de jun. de 2010
O Buena Vista Social Club original
Quando, em 1997, o mundo descobriu e aclamou a música cubana, revelada por meio do Buena Vista Social Club, projeto que reuniu músicos cubanos que tocavam no clube homônimo de Havana, ninguém imaginava que aquela reunião, apesar de ótima, não havia sido programada daquela forma. A ideia original era reunir músicos cubanos e malineses mas, por um motivo que nunca foi esclarecido, os artistas do Mali jamais conseguiram se encontrar com os colegas de Cuba.
Treze anos depois, finalmente, o encontro acontece, registrado em disco, com um nome que traduz o objetivo inicial: Afrocubism. Do lado cubano, está Eliades Ochoa (voz e violão) e sua banda de apoio, Patria; do lado malinês, Bassekou Kouyate (ngoni), Djelimady Tounkara (guitarra), Toumani Diabaté (kora), Kasse Mady Diabaté (voz) e Lasana Diabaté (balafon).
O disco deve chegar ao mercado a partir de setembro, mas espanhóis e holandeses, sortudos, ouvirão tudo antes, já que o Afrocubism tem shows marcados nestes dois países nos dias 9 e 11 de julho, respectivamente. Para o resto do mundo, por enquanto, só o teaser que circula na internet.
25 de jun. de 2010
25 de junho: Michael Jackson
Aumento de 300% na procura por sósias
8,3 milhões de discos vendidos
U$261 milhões arrecadados nas bilheterias de "This is It"
12 fotos inéditas leiloadas
U$1,4 milhão, em leilão, pelo retrato feito por Andy Warhol
300 cidades de todo o mundo realizando flashmobs
1 game lançado
Luva de brilhantes leiloada por U$300 mil
1 Grammy pelo conjunto da obra
365 dias sem Michael Jackson
8,3 milhões de discos vendidos
U$261 milhões arrecadados nas bilheterias de "This is It"
12 fotos inéditas leiloadas
U$1,4 milhão, em leilão, pelo retrato feito por Andy Warhol
300 cidades de todo o mundo realizando flashmobs
1 game lançado
Luva de brilhantes leiloada por U$300 mil
1 Grammy pelo conjunto da obra
365 dias sem Michael Jackson
17 de jun. de 2010
A Copa é pop
Todo mundo (ok, quase todo mundo) vira torcedor em época de Copa. Até popstars e medalhões da música. A diferença destes últimos para o torcedor comum é que eles podem transformar seus sentimentos futebolísticos em música e é exatamente isso que alguns fizeram.
O Weezer foi o responsável por entoar o coro da torcida norte-americana. "Represent" tem todo aquele clima de "vamos, vamos a ganar", como diriam os argentinos, mas não me convence. Nem com a improvável edição de imagens que tenta imprimir a ideia de torcida-engajada/jogadores-guerreiros-heróis consigo assimilar a ideia de que os EUA conseguem se envolver emocionalmente com o futebol. E o Weezer já fez coisa mais legal, né?
Os ingleses foram de hip hop com o rapper Dizzee Rascal, que canta "Shout for England". Poderia ter ficado mais imponente se não fosse a inclusão do refrão de "Shout", do Tears for Fears, em partes da música. Bem caretinha.
Por último, a melhor: Jorge Ben Jor e Mano Brown fizeram uma maravilhosa regravação de "Umbabarauma", música já suficientemente boa, aproveitando o clima de "a taça do mundo é nossa". Virou trilha sonora fácil, pelo menos na "minha" Copa do Mundo. Se a seleção reproduzir em campo o talento dessa parceria (ainda dá tempo), o hexa vem fácil.
O Weezer foi o responsável por entoar o coro da torcida norte-americana. "Represent" tem todo aquele clima de "vamos, vamos a ganar", como diriam os argentinos, mas não me convence. Nem com a improvável edição de imagens que tenta imprimir a ideia de torcida-engajada/jogadores-guerreiros-heróis consigo assimilar a ideia de que os EUA conseguem se envolver emocionalmente com o futebol. E o Weezer já fez coisa mais legal, né?
Os ingleses foram de hip hop com o rapper Dizzee Rascal, que canta "Shout for England". Poderia ter ficado mais imponente se não fosse a inclusão do refrão de "Shout", do Tears for Fears, em partes da música. Bem caretinha.
Por último, a melhor: Jorge Ben Jor e Mano Brown fizeram uma maravilhosa regravação de "Umbabarauma", música já suficientemente boa, aproveitando o clima de "a taça do mundo é nossa". Virou trilha sonora fácil, pelo menos na "minha" Copa do Mundo. Se a seleção reproduzir em campo o talento dessa parceria (ainda dá tempo), o hexa vem fácil.
15 de jun. de 2010
Kind of Bloop
"Kind of Bloop" é uma regravação do clássico álbum "Kind of Blue", de Miles Davis, em versão 8-bit - tipo de música eletrônica feita só com os sons dos antiquíssimos consoles de vídeo game.
O site do projeto informa que o disco é um tributo, mas, ao mesmo tempo, num cantinho escondidinho no fim da página, reconhece que é um blasfêmia. Diria que é severamente incômodo (em alguns momentos, tudo realmente soa como uma trilha de um jogo do Atari), mas, como o cara que idealizou o projeto se diz fã do Miles, considero necessário ouvir o disco para, pelo menos, tentar entender o que leva uma pessoa a fazer esse tipo de coisa.
Decida o que você acha ouvindo as faixas, que estão disponíveis em streaming, mas também podem ser baixadas. Para comparar, ouça "Kind of Blue", o lindo e original, aqui.
7 de jun. de 2010
Balanço da segunda-feira musical
Hoje tive uma segunda-feira maluca do ponto de vista musical. Começou com um sonho no qual Damon Albarn havia morrido, continuou com a notícia de que quem realmente havia deixado esse mundo tinha sido o ex-baterista do Stereophonics e terminou, para o meu alento, com boas novidades sonoras.
A primeira delas, que eu já aguardava há anos (quatro, precisamente), é o terceiro disco do Mombojó, "Amigo do tempo", que está disponível na íntegra para download ou para ouvir em streaming. Numa primeira - e rápida - escuta do sucessor de "Homem Espuma" senti que a banda ainda conserva aquela sonoridade pós-moderna que mistura tudo e qualquer coisa e que, por isso mesmo, é inclassificável e ao mesmo tempo classificável conforme aquilo que você quiser. Para mim, por exemplo, é uma viagem psicodélica numa tarde ensolarada numa praia qualquer.
A outra novidade é o "preview" de "Música de Brinquedo", próximo disco do Pato Fu. Os mineiros colocaram em seu site dois vídeos que resumem o que vai ser o novo trabalho da banda: músicas velhas conhecidas nossas, como "Primavera" (de Cassiano, popularizada na voz de Tim Maia) e "Live and Let Die" (de Paul McCartney) tocadas com instrumentos musicais de brinquedo. Resumidamente, eles aplicaram, no bom sentido, um golpe baixo no público. É impossível não gostar de músicas cristalizadas no nosso repertório revestidas daqueles sons que fizeram parte da nossa infância. Ataque duplo e irresistível à nossa memória afetiva.
A primeira delas, que eu já aguardava há anos (quatro, precisamente), é o terceiro disco do Mombojó, "Amigo do tempo", que está disponível na íntegra para download ou para ouvir em streaming. Numa primeira - e rápida - escuta do sucessor de "Homem Espuma" senti que a banda ainda conserva aquela sonoridade pós-moderna que mistura tudo e qualquer coisa e que, por isso mesmo, é inclassificável e ao mesmo tempo classificável conforme aquilo que você quiser. Para mim, por exemplo, é uma viagem psicodélica numa tarde ensolarada numa praia qualquer.
A outra novidade é o "preview" de "Música de Brinquedo", próximo disco do Pato Fu. Os mineiros colocaram em seu site dois vídeos que resumem o que vai ser o novo trabalho da banda: músicas velhas conhecidas nossas, como "Primavera" (de Cassiano, popularizada na voz de Tim Maia) e "Live and Let Die" (de Paul McCartney) tocadas com instrumentos musicais de brinquedo. Resumidamente, eles aplicaram, no bom sentido, um golpe baixo no público. É impossível não gostar de músicas cristalizadas no nosso repertório revestidas daqueles sons que fizeram parte da nossa infância. Ataque duplo e irresistível à nossa memória afetiva.
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