Longe do mar, o californiano Donavon Frankenreiter apresenta sua surf music na próxima sexta (4), no Mix Garden, em Nova Lima. E surf music, neste caso, não se refere só ao gênero musical. O músico é praticamente uma simbiose entre a música e o surfe. "O surfe ajuda a minha música e a música ajuda o meu surfe. Quando não estou surfando, estou tocando, e quando estou tocando, mal posso esperar para voltar a pegar onda. Sempre quando estou surfando, fico cantarolando melodias", diz Donavon, mais conhecido como parceiro de composição de outro músico-surfista, o havaiano Jack Johnson.
Por aqui, ele apresenta as músicas de seu quarto disco, "Glow", que, curiosamente, apresenta doses mais sutis de surf music. "O álbum tem a batida acústica do surf music. Mas acho que cada novo disco mostra um amadurecimento do meu trabalho", avalia.
No intervalo de uma sessão de gravação em um estúdio na Califórnia, por e-mail, Donavon deu mais algumas respostas-relâmpago às perguntas desta humilde jornalista.
As músicas de “Glow” soam mais introspectivas, se comparadas com seus outros discos. Acha que esse disco tem alguma diferença em relação aos seus outros álbuns?
O álbum tem a batida acústica do surf music. Mas acho que cada novo disco mostra um amadurecimento do meu trabalho
“Glow" foi lançado no Japão dois meses antes que em todo o resto do mundo. Você tem uma relação especial com o público japonês?
O show ocorreu no The Greenroom Festival na cidade de Yokohama, importante evento de surfe. Foi maravilhoso. Foi impressionante perceber a receptividade do público do Japão com minha música.
Seu trabalho é, normalmente, associado à surf music. Você considera que faz, de fato, surf music?
O surfe e a música são duas obsessões minhas. O surfe ajuda a minha música e a música ajuda o meu surfe. Quando não estou surfando, estou tocando, e quando estou tocando, mal posso esperar para voltar a pegar onda. Sempre quando estou surfando, fico cantarolando melodias. O surfe dá vida à minha música! O surfe inspira tudo o que faço na minha vida.
O que acha de tocar numa cidade que não tem praia?
O importante é a sintonia com o público. Espero que o público da cidade esteja bem animado. Espero que todos entrem no clima e cantem comigo. A surfe music ganhou a preferência do público. Independentemente de o local ter praia ou não, é um gênero musical. E o gosto pela música não está relacionado ao local.
Você é um dos principais parceiros do Jack Johnson. Está produzindo alguma coisa com ele no momento?
Jack é um grande amigo de longas datas. É uma pessoa muito importante na minha vida. Fizemos muitas coisas juntos e eu adoro tocar com ele. Vamos sempre ter projetos juntos.
Donavon Frankenreiter
Sexta-feira (4), 22h
Mix Garden – Rua Projetada, 65, Jardim Canadá, Nova Lima
R$70 a R$140 (feminino) e R$100 a R$190 (masculino)
Informações 3011-9503