19 de abr. de 2011

Roberto, hoje, e seu grande companheiro Erasmo, em junho, completam 70 anos. Quem passa por aqui deve ter visto que adiantei esta efeméride neste texto que tenta compreender o sucesso dessa parceria. Postei ainda uma lista das grandes músicas feitas pelos dois segundo fãs anônimos e famosos da dupla.

Para não deixar a data passar em branco, mas também para não repetir assunto, passo hoje por um caminho diferente e me volto para as músicas que, apesar de popularizadas pela voz de Roberto, não foram compostas por ele e Erasmo, como acontece com a maioria de seus clássicos, muitos dos quais se cristalizaram no repertório nacional.

Roberto também se valeu muito de versões de músicas estrangeiras no início de sua carreira, assim como muita gente da turma da Jovem Guarda. Algumas dessas versões por Roberto, inclusive, são de responsabilidade, adivinhe, de Erasmo, o que me leva a concluir que os deuses de fato queriam que os dois se unissem - até com música dos outros eles dão certo.

Atendo às versões, senti falta, na versão original de O Calhambeque (Road Hog), do tom de malandragem que Roberto dá para sua interpretação, assim como estranhei o clima de "roquinho" em "Forget Him" (Esqueça). Cadê o amor, gente?

O calhambeque
(Road Hog - John Loudermilk/Gwen Loudermilk)



Esqueça
(Forget him - Mark Anthony)



Splish splash
(Bob Darian - Jean Murray)

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