3 notas sobre a morte de David Bowie

O que eu trouxe na bagagem da Colômbia

A(s) pergunta(s) que eu não fiz para Steve Aoki

27 de jul. de 2011



Para marcar o início das vendas do álbum Concert for Bangladesh no iTunes, o show que originou o disco vai estar disponível na internet do próximo sábado (30) até a segunda-feira (1).

Realizado há exatos 40 anos, em 1971, o Concert for Bangladesh foi organizado por George Harrison e ficou marcado comno um dos pioneiros no formato show de rock beneficente ao arrecadar fundos para os refugiados do país asiático que batiza a apresentação. Além de George, Ringo, Bob Dylan, Eric Clapton, dentre outros, participaram do show.

Vá lá: theconcertforbangladesh.com

25 de jul. de 2011

Esse papo de Clube dos 27 é muito clichê. Para sair do óbvio, apresento o ainda aguardando "processo de mistificação" Clube dos 26, honrosamente "fundado" por um brasileiro.

Noel Rosa, sambista, morto em 1937, cinco meses depois de completar 26



Otis Redding, cantor de soul, morto em 1967, três meses depois de completar 26



Gram Parsons, músico norte-americano de country/rock, morto em 1973, dez meses depois de completar 26



Nick Drake, músico britânico de folk, morto em 1974, cinco meses depois depois de completar 26



Hillel Slovak, guitarrista do Red Hot Chili Peppers, morto em 1988, dois meses depois depois de completar 26

21 de jul. de 2011

Ainda mantendo o assunto do post de ontem, que tratou da obra do designer Alex Steinweiss, o criador da capa de disco, morto no último domingo, aproveito para fazer dois jabás, um pra ele, outro pra mim:

1)O livro "Alex Steinweiss, The Inventor of the Modern Album Cover", faz uma compilação dos trabalhos de Steinweiss, incluindo não só as capas de disco, mas também cartazes que ele produziu para a marinha norte-americana e rótulos para bebidas, dentro outros. À venda na Amazon por U$44. Aqui você pode folhear as primeiras páginas do livro.

2)Sigo firme e forte com o mostratuacapa.tumblr.com, inteiramente dedicado a capas de discos brasileiros. Em última análise, a página é uma consequência da invenção de Steinweiss.

20 de jul. de 2011

Morreu no último domingo, aos 94 anos, segundo informaram hoje (20) seus representantes o designer gráfico norte-americano Alex Steinweiss (à direita). Ele criou a capa de disco nos anos 1930, ao estilizar as embalagens dos LPs, até então papéis pardos monótonos cuja única função era proteger os discos.

Parafrasenado aquele cara que dizem ter ido à Lua, foi um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para o mundo da música. Com o vasto universo iconográfico que se constituiu a partir da criação de Steinweiss, a música popular ganharia um forte aliado no seu processo de consolidação como principal produto da indústria cultural, justamente num século em que a imagem se mostrou tão poderosa na comunicação de valores e ideias.

Abaixo, em cinco flashes, um resumo mais que resumido (e bastante pessoal) da história que Steinweiss começou.

Tédio. Antes de Steinweiss, era tudo assim. Alguém consegue decifrar de quem é esse disco?


Singularidade. Quando Steinweiss resolveu levar o design para a música, cada disco ganhou uma capa pra chamar de sua. Acima, primeira capa feita pelo designer, para o disco Smash Song Hits, da dupla Rodgers & Hart, de 1939.


Identificação. Em tempos de domínio do rádio e pré-MTV, era a capa quem apresentava o artista. Roberto Carlos faz pose, em 1964, para seu terceiro álbum, "É proibido fumar".


Referência. Uma certa banda inglesa - sim, aquela -, contribuiu para elevar a capa de disco ao status de ícone ao estampar um disco já revolucionário com uma imagem sem precedentes e largamente copiada nos anos que sucederiam o histórico 1967.


Repercussão. Já estabelecidas como elemento integrante do disco, as capas, não raras as vezes, se sobrepuseram, de uma forma ou de outra, à música que ajudavam a divulgar. Uma das mais recentes polêmicas foi a capa de "My Beautiful Dark Twisted Fantasy", de Kanye West, censurada nos EUA no ano passado.
Beethoven foi-se e deixou composições que se transformariam em hits. As sinfonias nº5, nº7 e nº9 estão aí para provar (e, certamente, vão render posts nesse tema que pretendo transformar em série). Por hoje, resolvi destacar Für Elise, uma velha conhecida, principalmente das meninas. A bagatela é número 1 imbatível nas paradas de sucesso das caixinhas de música.

19 de jul. de 2011

Hoje cedo, o novo clipe dos Beastie Boys, "Don't Play No Game That I Can't Win", mais uma parceria certeira com Spike Jonze, teve seus 15 minutos de visibilidade nos Trending Topics do Twitter aqui no Brasil (agora à noite, enquanto escrevo este post, a estreia de A Fazenda domina os tópicos). Pois acho que está na hora de os beasties voltarem aos tópicos, desta vez em companhia do pessoal da Vila Sésamo.


Sesame Street breaks it down from Wonderful Creative on Vimeo.

13 de jul. de 2011

A primeira gravação de rock da história, feita em 1951: Rocket 88, do saxofonista norte-americano Jackie Brenston. A banda de apoio contava com Ike Turner, primo de Brenston. Abaixo do vídeo, a letra - mais rock 'n' roll impossível.



You may have heard of jalopies,
You heard the noise they make,
Let me introduce you to my Rocket '88.
Yes it's great, just won't wait,
Everybody likes my Rocket '88.
Gals will ride in style,
Movin' all along.

V-8 motor and this modern design,
My convertible top and the gals don't mind
Sportin' with me, ridin' all around town for joy.
Blow your horn, Rocket, blow your horn!

Step in my Rocket and-a don't be late,
We're pullin' out about a half-past-eight.
Goin' on the corner and-a havin' some fun,
Takin' my Rocket on a long, hot run.
Ooh, goin' out,
Oozin' and cruisin' along.

Now that you've ridden in my Rocket '88,
I'll be around every night about eight.
You know it's great, don't be late,
Everybody likes my Rocket '88.
Gals will ride in style,
Movin' all along.

Coincidência, ou não, foi divulgado hoje o trailer do filme "This Must Be the Place", ainda sem data de estreia no Brasil. O personagem principal, interpretado por Sean Penn, é um roqueiro glam-decadente-com-pinta-de-Robert-Smith que busca retomar a relação com o pai após anos de separação. A trilha sonora é de David Byrne.

Comercial da Coca-Cola na França.

11 de jul. de 2011

Não é todo dia que a gente tem um professor desses, né?

7 de jul. de 2011

Além deste blog e do Twitter, arranjei outro playground virtual para brincar: mostratuacapa.tumblr.com. Meu tumblr - ou blog, ou tumblog (ninguém ainda padronizou o nome dessa coisa) - é inteiramente dedicado a capas de discos brasileiros. Há um culto muito grande na cultura pop em torno de capas de discos (históricas, polêmicas, curiosas, vanguardistas), mas o foco está sempre muito mais voltado para a produção internacional. A ideia, portanto, é resgatar e até mesmo descobrir o que a iconografia das capas de discos do Brasil tem a nos oferecer.

Visitem, comentem e contribuam com capas.

Vá lá: mostratuacapa.tumblr.com

5 de jul. de 2011

Ei, você que diz não gostar ou não ter paciência para ouvir música erudita. Tenho certeza que você conhece (e gosta) da composição abaixo: a sinfonia nº 40 em sol menor de Mozart, composta em 1788. Com um pouquinho de paciência, você ouve o primeiro movimento, "Molto Allegro", o mais conhecido, e passa pelos três seguintes que completam a obra.



2º movimento - Andante
3º movimento - Menuetto: Allegretto
4º movimento - Allegro Assai

4 de jul. de 2011

Coincidência das boas nos últimos dias: clipes novos lançando mão da linguagem do curta-metragem.

O primeiro deles é do Emicida, que já tinha feito espécie de clipe/documentário em "Rua Augusta", chega agora com o clipe/curta "Então Toma", que carrega um ligeiro #sabotagefeelings.http://www.blogger.com/img/blank.gif



Billy Corgan, a única coisa que ainda justifica que a banda que comanda seja chamada de Smashing Pumpkins, também lançou um curta para a música "Owata", lançada no início do ano.



Voltando uns meses no tempo, ainda dá para incluir na lista "The Suburbs", clipe do Arcade Fire que pega emprestado cenas do curta-metragem "Scenes from the Suburbs", dirigido por Spike Jonze e baseado no último álbum da banda. Veja o curta aqui (é necessário cadastrar-se no site).

Parafraseando uma webcelebridade: e houve boatos de que o videoclipe havia morrido. Se isso é estar morto, porrãn, o que estar vivo?
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