Parafrasenado aquele cara que dizem ter ido à Lua, foi um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para o mundo da música. Com o vasto universo iconográfico que se constituiu a partir da criação de Steinweiss, a música popular ganharia um forte aliado no seu processo de consolidação como principal produto da indústria cultural, justamente num século em que a imagem se mostrou tão poderosa na comunicação de valores e ideias.
Abaixo, em cinco flashes, um resumo mais que resumido (e bastante pessoal) da história que Steinweiss começou.
Singularidade. Quando Steinweiss resolveu levar o design para a música, cada disco ganhou uma capa pra chamar de sua. Acima, primeira capa feita pelo designer, para o disco Smash Song Hits, da dupla Rodgers & Hart, de 1939.
Identificação. Em tempos de domínio do rádio e pré-MTV, era a capa quem apresentava o artista. Roberto Carlos faz pose, em 1964, para seu terceiro álbum, "É proibido fumar".
Referência. Uma certa banda inglesa - sim, aquela -, contribuiu para elevar a capa de disco ao status de ícone ao estampar um disco já revolucionário com uma imagem sem precedentes e largamente copiada nos anos que sucederiam o histórico 1967.
Repercussão. Já estabelecidas como elemento integrante do disco, as capas, não raras as vezes, se sobrepuseram, de uma forma ou de outra, à música que ajudavam a divulgar. Uma das mais recentes polêmicas foi a capa de "My Beautiful Dark Twisted Fantasy", de Kanye West, censurada nos EUA no ano passado.
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