A quem interessar possa, recentemente duas vastas coleções de discos ganharam acervos digitais. No mínimo, duas novas boas fontes de pesquisa e, por que não, de diversão também. A saber:
1)John Peel
De maneira bastante atrativa, o acervo digital do lendário locutor da Radio 1 da BBC foi construído de modo a simular o modo de manuseio do acervo físico. Os discos são visualizados em estantes e o deslize do mouse se assemelha ao deslize dos dedos que procuram por algum vinil em especial. Até outubro, mais de dois mil discos vão ser incluídos no site - apenas uma pequena amostra do universo de mais de 60 mil. Para cada álbum existe a visualização da capa e contracapa, além de um scan da ficha de dados originalmente datilografada por Peel. É possível ouvir algumas das faixas, mas somente no Spotify (serviço ainda não disponível no Brasil). Fotos pessoais, trechos de programas de rádio (que podem ser ouvidos via SoundCloud, serviço sem restrições geográficas) e vídeos completam o site.
Vá lá: http://thespace.org/content/s000004u/index.html
2)Acervo UnB
Mais burocrático na apresentação se comparado com os tesouros de John Peel, o acervo digitalizado da Biblioteca Central da UnB já colocou na rede aproximadamente dois mil dos seis mil discos do acervo físico. Para cada disco, há informações sobre nome do artista, data de lançamento e faixas. A busca pode ser feita por nome ou por categorias. Há tags já esperadas, como MPB, jazz e rock, mas algumas surpreendentes, como "Música Regional - Búlgara" e "Trilha Internacional de Novelas". Ouvir alguma coisa, só mesmo in loco, lá em Brasília.
Vá lá: http://connect.collectorz.com/users/gid/music/view
22 de mai. de 2012
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