25 de set. de 2012
Filosofando sobre Lana
Lana Del Rey, aquela moça que começou como um burburinho na internet e foi parar na trilha da novela das nove, anunciou hoje que vai relançar o seu primeiro e único disco, "Born To Die", lançado em janeiro deste ano, em versão deluxe - a "Paradise Edition". A caixa vem com toda aquela quinquilharia que tem feito desse novo produto salva-vidas da indústria do disco algo irresistível: faixas inéditas, versão em vinil, encarte de fotografias e DVD.
Agora, veja bem: estas caixas turbinadas vêm sendo um recurso comum para relançar obras completas de medalhões com certo tempo de estrada ou que já nem estão mais em atividade. Normalmente servem para comemorar uma efeméride ou para resgatar discos que já saíram de catálogo ou que não têm ainda versões remasterizadas. E aí vem a Lana, cuja existência pública deve estar completando um ano, e cujo único registro fonográfico saiu há nove meses, e se envereda por esse tipo de estratégia.
Pode não significar nada, pode ser uma "subversão" da linha comercial seguida até agora. Mas é muito curioso que um recurso lançado para celebrar artistas com carreira consolidada e, principalmente extintas, seja usado tão precocemente por uma cantora exatos nove meses após sua estreia em disco batizada de "Nascida para Morrer", em um relançamento que é a "Edição do Paraíso". Nada contra uma carreira curta, com feitos normalmente atingidos em bastante tempo condensados em um curtíssimo período, como é o caso de Lana. Mas não consigo ignorar estes simbolismos.
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