11 de fev. de 2013

O sagrado, o profano e o U2



Em decisão que não se repetia há seis séculos, o Papa Bento XVI renunciou hoje (11) ao seu posto. Em plena segunda-feira de Carnaval. O chefe maior da Igreja Católica deixando o cargo vago em plena festa da carne. Não bastasse o simbolismo do momento no qual foi divulgada a decisão do Papa, o U2 - na verdade, metade dele, sem querer, acabou entrando nessa encruzilhada Carnaval/Igreja.

Assim que a notícia da renúncia se espalhou pelo mundo, casas de apostas em Londres começaram a receber palpitas sobre os prováveis sucessores de Bento XVI. Eis que, em último lugar na lista de apostas, aparece o nome dele: Bono. O messias do rock, o mestre em discursos políticos em pleno show, o cara que um papa usar óculos de rock star, é o único dentre os 61 da lista que não é cardeal.

Enquanto isso, poucas horas antes, dentre as inúmeras celebridades gringas que vieram carnavalizar na Sapucaí, lá estava ele: Adam Clayton, baixista do U2, aquele dono do cabelo mais rebelde do U2 nos anos 1980, que um dia foi preso por porte de maconha, que posou nu para a capa do Achtung Baby, fez a festa no camarote da Devassa - devidamente uniformizado.


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