8 de fev. de 2014

Um balanço da semana Beatles no Letterman: o que você tinha que ter visto e o que não importa ter perdido

Letterman com os homenageados da semana, em um papo que vai ao ar neste domingo (9/2) na TV americana

 O mundo respirou Beatles muito mais que o normal na última semana em função das recordações dos 50 anos que a banda visitou os Estados Unidos e ativou a beatlemania em escala mundial. Um dos responsáveis por injetar oxigênio nos ares beatlemaníacos dos últimos dias foi David Letterman. Ao longo da semana, ele recebeu em seu talk show artistas que homenagearam os fab four reinterpretando composições de diferentes fases da banda.

Teve artista que brilhou e levou estrelinha pra casa e teve artista que esqueceu a inspiração em algum lugar na hora de homenagear os fab four. Na primeira lista, Broken Bells, Flamin Lips e Lauryn Hill, que na execução musical ou na performance deram novo sentido às músicas que a gente já ama. Na segunda, Sting e Lenny Kravitz, que fizeram versões feijão com arroz de "Drive My Car" e "Get Back", respectivamente - por excesso de respeito às originais ou por falta de criatividade, vai saber. Foco no que interessa então:

Broken Bells e "And I Love Her"
Quem diria que essa baladinha poderia ganhar outra vida, não é? Adicione sons eletrônicos, coloque Ringo tocando virtualmente, faça uma fusão com a introdução de "I Am the Walrus" e... voilá.




Flaming Lips e "Lucy In The Sky With Diamonds"
É simplesmente a versão que a gente deveria ter visto os Beatles fazendo ao vivo, mas nunca vimos por motivos de turnês encerradas em 1965. Com a fácil predisposição de Wayne Cohen para o nonsense, a música de alma psicodélica ganhou corpo ao vivo na mesma medida da loucura com cenário, iluminação e chuva de papéis picados que criaram um clima viajandão. Teve também Sean Lennon no palco, meio que cosplay do pai, meio que figurante - Wayne rouba a cena fácil.  




Lauryn Hill e "Something"
Não basta ser eternamente linda por si só. "Something" tem que ficar mais linda ainda em uma versão encorpada e cheia de ginga. Coisas que só a black music pode fazer por você e que James Brown já tinha mostrado nos anos 1970.





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