14 de abr. de 2014

"I Touch Myself" não é mais (só) sobre aquilo

Chrissy Amphlett pede que você, moça, continue se tocando, mas de maneiras diferentes 

Não se limite mais à mensagem inicial de "I Touch Myself", do Divinyls, hino da masturbação feminina que foi sucesso no início dos anos 1990. O sentido dos versos da música foi recontextualizado e o foco mudou do prazer para a saúde - quer dizer, não mudou. Digamos que foi ampliado.

Em uma iniciativa da família de Chrissy Amphlett, autora da música, morta no ano passado vítima de câncer de mama aos 53 anos, a música agora é apresentada como um alerta para a importância do auto-exame nas mamas, em uma campanha batizada com o nome da canção. A mudança atende a um pedido da própria compositora, conforme comunicado oficial. "Quando Chrissy desenvolveu câncer de mama, ela quis que a música se tornasse um hino para espalhar a importância das mulheres se tocarem para detectar a doença precocemente".

Para colocar a campanha em prática, a música foi relançada em uma versão mais sóbria e menos pop na voz de dez cantoras australianas (Chrissy nasceu na Austrália): Little Pattie, Olivia Newton John, Kate Ceberano, Megan Washington, Katie Noonan, Deborah Conway, Suze DeMarchi, Sarah Blasko, Connie Mitchell e Sarah McLeod. O projeto também ganhou um site que leva o nome da música: itouchmyself.org.

Ouça abaixo a versão original e a regravação de "I Touch Myself".




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