29 de abr. de 2015

Mirem-se no exemplo do Franz Ferdinand + Sparks

Não se engane: eles soam retrô, mas não vivem de passado

O Sparks poderia estar anunciando uma turnê de despedida com todos os seus principais singles no repertório. O Franz Ferdinand poderia estar lançando uma versão deluxe de "Take me Out" para comemorar uma década de seu principal single. Mas, de maneira muito honesta, eles estão pedindo sua atenção e te ofertando música nova sob a identidade de FFS, banda que surge da união dos quatro escoceses (o FF) com os irmãos Ron e Russel Mael (o S). Ainda bem.

Num momento presente em que a música (e também parte de seu público) vive tanto de passado - turnês de despedida, turnês de reuniões, reedições de discos clássicos, o FFS vem para mostrar que dá para unir passado e presente de um jeito muito mais interessante. A banda synthpop/new wave/e mais um tanto de coisa formada em Los Angeles nos anos 1970 se une aos escoceses que vieram na onda do ~novo rock~ do início dos anos 2000 para fazer uma espécie de mash up em escala real. Juntam as duas identidades sonoras, que apesar da distância no tempo mantêm um diálogo coerente, e disso fazem nascer algo novo: um disco inteiro.


O álbum, batizado também de "FFS", sai em nove de junho, mas dois singles já vieram a público: "Piss Off" e "Johnny Delusional". A lista de faixas também já foi liberada.



Na sequência do lançamento, o supergrupo sai em turnê por alguns festivais europeus, como Glastonbury e a primeira edição do Lollapalooza em Berlim. Torçamos para que o Franz Ferdinand, que é sócio do Brasil devido à incrível marca de nove turnês em oito anos, não demore a voltar trazendo o Sparks na mala.


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