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Nesta semana, os fãs brasileiros do Kiss poderão ficar mais perto da banda, já que os quatro mascarados estão em turnê pelo país (ontem, 21, em Curitiba; amanhã, 23, em BH; dia 24 em Brasília e dia 26 em São Paulo). Quem pode mai$, além de se aproximar através dos shows, também comprou o pacote de R$ 4 mil que dá direito a uma sessão de Meet and Greet com a banda. Já quem estiver em São Paulo vai poder ficar mais perto ainda do membro mais icônico da banda e sua fiel companheira: Gene Simmons e sua língua estarão na Livraria Cultura, em São Paulo, no sábado (25), para o lançamento do livro do baixista, "Eu, S.A. – Construa um exército de um homem só, liberte seu deus interior (do rock) e vença na vida e nos negócios " (ed. Rocco).
Mas é possível ficar perto de outro membro da banda independente de shows, pacotes caríssimos ou sessões de autógrafos - entenda apenas que o conceito de "perto", neste caso, pode ser também um encurtador de distâncias propiciado pela internet. É Paul Stanley. Vejo o vocalista do Kiss todos os dias. Na minha timeline do Twitter. E é um dos perfis mais legais que sigo: ativo, espontâneo, descontraído, interativo, tudo muito com um clima de vida real - o que cria essa sensação de proximidade.
Há mais de um ano seguindo Paul no Twitter, tenho a sensação de que ele é aquele vizinho que, apesar de não ter nenhuma relação especial comigo, tem pinta de gente fina, me desperta simpatia e está aí, todos os dias, cruzando meu cotidiano em algum momento. O Starchild é do tipo que tira foto de comida, tira sarro dos looks da Semana de Moda de Nova York e comenta sobre os treinos que faz na academia. Tem dias que ele acompanha a esposa na aula de yoga. Depois os dois vão fazer um lanche no Starbucks. Faz parte do estilo de vida atual do artista, dinâmico, pra cima, otimista. Até hashtag que evoca isso ele criou: #LiveToWin. Muito recorrente na timeline de Paul, sempre vem acompanhada de tweets e imagens motivacionais.
Take time for yourself this weekend. Do something you LOVE. Be good to yourself. #LiveToWin pic.twitter.com/4QqRYSgiUs
— Paul Stanley (@PaulStanleyLive) April 18, 2015
Como ele é esse cara gente fina, separa tempo para dar atenção a quem tanto lhe requisita: os fãs. Eventualmente ele abre sessões de perguntas e respostas com os fãs - por conta própria, quando dá na telha, por tempo indeterminado, sem assessores interferindo ou ditando as regras ou sem a intenção de promover algo do seu trabalho. Responde de tudo: desde fãs brasileiros perguntando sobre a turnê no país até um fã que estava em dúvida sobre qual o melhor vinho que deveria comprar. Aos sábados, especificamente, é dia de ativar sua outra hashtag: #StarchildSatyrday, quando posta (e elogia absolutamente todas) as fotos de fãs caracterizados com a maquiagem do seu personagem no Kiss, o referido Starchild, de face branca e estrela negra no olho direito.
Sidnei your son IS a true #Starchild! See you in Curitiba! #StarchildSaturday pic.twitter.com/qOMQcBk56U
— Paul Stanley (@PaulStanleyLive) April 11, 2015
Mas Paul também é um astro do rock e não se esquece disso no Twitter. A parte mais interessante é que ele faz isso com um entusiasmo de um músico iniciante, daquele tipo que ainda se empolga com as primeiras entrevistas e batalha para divulgar cada show na sua agenda. Paul posta fotos de bastidores de entrevistas, selfies no camarim e na chegada ao aeroporto, convoca o público para cada show do Kiss e logo em seguida agradece a todos aqueles que compareceram à apresentação. Ele faz parecer como se para ele tudo ainda fosse tão encantador como da primeira vez. Poderia ter assessores que fizessem o mesmo tipo de divulgação de maneira burocrática, mas faz por conta própria, do seu jeito e com muita disposição.
Into my dressing room in Quito! A little time, then LET'S GET IT ON ECUADOR!
@KISSOnline #KISSROCKSECUADOR pic.twitter.com/3Lpv8xaKFb
— Paul Stanley (@PaulStanleyLive) April 12, 2015
A propósito, Gene Simmons também está no Twitter, tem quase quatro vezes mais seguidores que Paul, mas seu perfil segue mais essa linha burocrática-divulgação-de-agenda que mencionei acima. Não tenho dúvidas de qual grupo de seguidores se sente mais próximo do ídolo.E que fique claro: não sou fã do Kiss, a banda nunca me marcou ou fez parte da minha história, apesar de eu ser capaz de entender o papel específico que eles desempenharam no showbiz. Ouvi a banda como caminho natural de quem ouve rock - simplesmente é preciso ouvir os clássicos. Pra você ver como Paul Stanley consegue ser uma figura extremamente simpática no Twitter. Conquiata até quem não é fã. Segue lá: @PaulStanleyLive.
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